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sexta-feira, 28 de julho de 2017

Militares circulam pelas ruas do Rio após decreto

Em coletiva na tarde desta sexta-feira (28) no Rio, o ministro da Defesa, Raul Jungmann, diz que o decreto de Garantia da Lei e da Ordem (GLO), publicado no Diário Oficial da União, vai permitir a mobilização de 8,5 mil homens das Forças Armadas, 620 da Força Nacional, 380 da PRF, mais 740 locais - mais de 10 mil efetivos a serem empregados nas ações.

O ministro da Defesa disse ainda que não descarta que as tropas façam patrulhamento nas ruas. Segundo ele, a inteligência vai dizer se isso é necessário. O chamado "cardápio de ações", segundo Jungmann, é toda e qualquer ação que seja necessária para golpear e tirar a capacidade do crime organizado.

Jungmann também disse que o decreto permite ações em todo o estado do Rio - apesar do foco do plano de segurança ser a Região Metropolitana, eventualmente as operações poderão abranger outras áreas.

Pelo decreto publicado nesta sexta-feira no Diário Oficial da União, a operação vai até 31 de dezembro, devido a questões administrativas, mas Jungmann assegurou que a GLO será mantida até o fim de 2018. "O decreto fixa o prazo por exigência da lei orçamentária, mas as ações não serão interrompidas na virada de ano", disse o ministro.

Ministro da Defesa fala sobre ações de curto prazo

O ministro da Justiça, Torquato Jardim, diz que está havendo o estrangulamento e inibição máxima possível dos operadores dos atos ilícitos. Torquato acrescenta que a segurança pública é uma responsabilidade compartilhada entre União, estados e municípios, por isso a operação.
Tanto Jungmann quanto Jardim frisaram que a inteligência dará a base para todas as ações. "As Forças Armadas vão atuar sob demanda, segundo as informações que forem levantadas pela Secretaria de Segurança", disse o ministro da Defesa.

O general Mauro Sinott, comandante da operação afirmou que todas as estruturas disponíveis para a segurança pública nos três níveis de governo serão integradas, para obter o máximo de sinergia. Sinott acrescentou que a Região Metropolitana foi dividida em quatro áreas - Baixada Fluminense, Niterói/São Gonçalo, Centro/sul e Norte/Oeste da capital - nas quais uma unidade das Forças Armadas atuará em conjunto com o respectivo Comando de Policiamento de Área (CPA), visando a integração de todas as estruturas para obter máxima eficiência com economia de recursos.

As tropas começaram a circular na Região Metropolitana na tarde desta sexta. Os militares faziam uma blitz no Arco Metropolitano e também circulavam na Ilha do Governador, na Zona Norte, além das cidades de Niterói e São Gonçalo.

Segundo Jungmann, em um primeiro momento a operação integra diversas forças, espalhadas em uma grande área para fazer um reconhecimento. Após isso, elas sairão e ficarão disponíveis para a segunda operação, não necessariamente igual, e outras em seguida. "Sempre com um objetivo: golpear o crime organizado e retirar sua capacidade operacional."

O ministro da Defesa falou também sobre a questão das fronteiras. Ele diz que acha importante a criação de uma autoridade sul americana de segurança. "Nós não vamos resolver o problema do crime só no território brasileiro". Jungmann acrescentou que há duas operações em vigor nas fronteiras, para combater o tráfico.

G1

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