A entrada em vigor da bandeira
amarela nas contas de energia elétrica em 1º de julho foi o principal fator
responsável pela inflação de 0,24% em julho deste ano. Segundo o Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a energia elétrica ficou 6% mais
cara, em média, no país no mês, e resultou em um custo adicional de R$ 2 a mais
por cada 100 quilowatts-hora (Kwh) consumidos.
Também contribuiu para o
aumento da energia elétrica a alta do PIS/Cofins e os reajustes das tarifas em
São Paulo e Curitiba, que foram, portanto, as cidades que mais sentiram o
impacto do aumento da energia. Em Curitiba, a alta de preços da eletricidade
chegou a 9,33%, enquanto em São Paulo o custo aumentou 8,54%.
Outro item que contribuiu para
a inflação de 0,24% em julho, depois de uma deflação (queda de preços) de 0,23%
em junho, foi o combustível, com alta de preços de 0,92%. O etanol encareceu
0,73% e a gasolina, 1,06%.
Alimentos
Por outro lado, os alimentos evitaram
uma taxa de inflação maior, ao registrar deflação de 0,47%. Entre os produtos
que mais contribuíram para a queda global de preços do grupo alimentação e
bebidas estão batata inglesa (-22,73 %), leite longa vida (-3,22 %), frutas
(-2,35 %) e carnes (-1,06 %).
Agência Brasil
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