As horas que antecederem a
sessão da Câmara destinada à votação da denúncia contra o presidente Michel
Temer serão usadas por deputados da base e da oposição para definir as últimas
estratégias para a votação.
A sessão está marcada para as
9h desta quarta-feira (2) e será aberta após 51 deputados registrarem presença
na Casa. A votação, porém, só começará se houver pelo menos 342 parlamentares
no plenário.
Com base nas delações de
executivos do grupo J&F, que controla a JBS, Temer foi denunciado em junho
ao Supremo Tribunal Federal pela Procuradoria Geral da República por corrupção
passiva. O STF só poderá analisar a denúncia, porém, se a Câmara autorizar.
De um lado, aliados de Temer
cobram os deputados da base a marcar presença em plenário, mesmo se forem votar
contra o presidente. O pedido leva em conta a avaliação de que o Palácio do
Planalto terá os votos suficientes para enterrar a denúncia da Procuradoria
Geral da República por corrupção passiva.
"Quem vai votar contra o
governo, a favor da denúncia, que venha marcar presença. Porque aí a gente não
depende da oposição, que quer deixar o governo sangrar", disse o deputado
Beto Mansur (PRB-SP), um dos principais articuladores da base aliada e
vice-líder do governo.
A oposição, por sua vez, tem
afirmado que o "jogo de xadrez" só será resolvido na hora da votação.
Os oposicionistas estavam divididos até os últimos momentos antes da sessão. Há
divergência sobre qual momento será ideal para marcar presença em plenário.
O líder do PT, Carlos
Zarattini (SP), por exemplo, defende que a avaliação seja feita a cada momento
da sessão.
"Nesse meio tempo, nós
vamos verificar quais condições o governo tem e quais condições nós temos. Aí
vamos adotar a tática que unifique mais", diz.
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