O deputado Fernando Mineiro
(PT) disse nesta terça-feira (1º) em pronunciamento na sessão plenária da
Assembleia Legislativa que no recesso parlamentar o Brasil assistiu a várias
ações do Governo Temer, que considerou absurdas, atingindo várias áreas. Para o
deputado, uma das mais impactantes para a vida da população foi à relacionada
ao aumento dos impostos de combustíveis.
“Os valores dos combustíveis
no Brasil serviu para comprar deputados no processo de votação de amanhã (2)
sobre o afastamento do presidente. O governo instituiu o bônus gasolina. O
deputado gasolina vai receber recursos e outras benesses para votar favorável à
permanência de Temer na presidência, com um custo muito alto para o Brasil”,
asseverou o parlamentar.
Segundo Mineiro, esse recurso
está faltando para a segurança, para tapar buracos na saúde, na educação, no
bolsa família, nas universidades. Disse ainda que o presidente usa o fator do
imposto, que tem correlação com o rombo em várias contas do Brasil, para
comprar os votos dos deputados amanhã.
O deputado frisou que é “tão
descarado o que estamos vivendo, de parte das instituições tradicionais, que a
população cai no profundo descrédito em relação à política”, para em seguida
indagar: “como dois senadores que votaram pelo afastamento, da honesta Dilma e
como esses deputados e senadores de dirigirão à população no Rio Grande do
Norte explicando que diante de tudo o que está acontecendo, eles livraram a
cara do Temer?”
Em aparte, o deputado José
Dias (PSDB) afirmou que quem instituiu a compra de parlamentares no Brasil foi
o PT e que na Constituição brasileira consta a emenda impositiva e ela tem que
ser liberada.
“Agora as emendas estão sendo
feitas dentro da clareza e da legalidade. É diferente do mensalão que roubavam
da Petrobrás para comprar os parlamentares. A denúncia contra Temer não deveria
nem ter sido recebida pelo ministro Fachin, porque não tem sustentação. O
melhor para o Brasil é manter o que foi eleito com voto do PT, com Dilma. Não
me fale aqui em compra de parlamentar”, disse Dias.
ALRN
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