Após divulgar alerta sobre uma
falsa onda de sequestros de crianças, a prefeitura de Baraúna, na região Oeste
potiguar, admitiu nesta terça-feira (19) que foi vítima de um boato de Whatsapp.
O comunicado foi publicado na página oficial da Prefeitura no Facebook e até as
13h tinha sido compartilhado por mais de 450 usuários da rede social.
A publicação diz que pessoas
estavam se passando por servidores da Secretaria Municipal de Saúde nesta
segunda-feira (18) e que estariam realizando uma pesquisa. O objetivo dos
suspeitos seria sequestrar crianças.
Procurada pelo G1, a Delegacia
de Polícia Civil de Baraúna informou que não houve qualquer registro de
sequestro ou tentativa de sequestro na cidade. A Polícia Militar também
informou que não foi notificada de qualquer caso. As polícias atribuiram as
informações a boatos de redes sociais que circulam não apenas em Baraúna, como
em municípios vizinhos, nos último dias.
Foi por meio de Whatsapp que
as informações de tentativa de sequestro chegaram à Prefeitura de Baraúna,
segundo a secretária de Saúde, Jania Maria Freire. "Moradores das
comunidades rurais e, depois, da zona urbana, disseram que pessoas estavam se
passando por servidores da prefeitura", explicou ela.
Jania afirmou que as mensagens
não chegaram diretamente para a pasta e que foi informada do caso pelo
secretário adjunto de Turismo e Lazer do município, Kaio Sérgio Oliveira.
"Então nós dissemos que a prefeitura não tinha qualquer servidor
realizando pesquisa", disse.
O secretário Kaio Oliveira
afirmou que o objetivo da nota era informar à população que nenhum servidor
realizava visita às residências na cidade. Ele reconheceu que houve um erro no
texto, ao afirmar que as tentativas de sequestros estavam acontecendo.
"Era uma nota de
esclarecimento, porque pessoas estavam se passando por funcionários da
prefeitura. Ningúem autorizou. Realmente, a polícia foi verificar e não
aconteceu nada. Mas o objetivo era que as pessoas ficassem em alerta",
disse.
Ainda de acordo com Kaio, a
prefeitura iria tirar a postagem do ar. Até a publicação da matéria,
entretanto, ela continuava na página.
G1RN
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