A importância da indústria
salineira para a economia do Rio Grande do Norte foi destacada pelo deputado
estadual Souza Neto (PHS) na manhã desta quarta-feira (6), em sessão na
Assembleia Legislativa. O assunto foi debatido em audiência pública, promovida
pela Câmara dos Vereadores do município de Grossos, região salineira.
“Estou aqui tratando das
questões relativas à indústria salineira e defendendo a importância para nosso
estado. Cerca de 95% do sal do país sai aqui do RN. É uma indústria que gera 15
mil empregos diretos, gera divisas para nosso estado e municípios da região da
Costa Branca e precisa da nossa atenção”, enfatizou.
O parlamentar relembrou ação
do Ibama que fiscalizou, multou, notificou e embargou cerca de 35 empresas produtoras
de sal instaladas nas áreas de proteção ambiental no RN. “Não defendo a
degradação do meio ambiente, mas precisamos destacar que essa é uma indústria
secular e possui peculiaridades que precisam ser compreendidas”, disse.
A expectativa agora, explica
Souza, é que a bancada federal una sua força para pleitear audiência com o
governador, deputados e governo federal. “A indústria precisa de uma resposta
dos representantes junto ao Governo Federal para que possa ser dado um
tratamento diferenciado”, registrou.
A exploração do sal no litoral
Norte do Rio Grande do Norte é uma atividade antiga. As primeiras salinas
instaladas datam de 1802, época da colonização. O clima, sol forte, muito vento
e pouca chuva fizeram da região da Costa Branca a maior produtora de sal do
país. Cidades e famílias surgiram a partir das salinas.
Insegurança
Ainda em sua fala, o deputado
tratou da insegurança registrada no Rio Grande do Norte. Souza abordou o tema e
destacou a necessidade de realização do concurso público para contratação de
policiais, o número crescente de policiais assassinados no estado, a falta de
investimento na área e a estrutura precária oferecida aos profissionais. “Minha
apreensão é a apreensão do povo do meu estado. Ela aumenta, porque vejo e
testemunho as manifestações que vêm de dentro do governo e não apenas da
sociedade, atestando que a Segurança Pública está desfigurada”, destacou.
ALRN
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