As Estatísticas do Registro
Civil 2016 divulgadas nesta terça-feira, 14, pelo Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE) revelam, pela primeira vez desde 2010, queda de
5,1% nos nascimentos em todas as regiões do País.
A curto prazo, a queda pode
ser atribuída à epidemia de zika e à crise econômica que se abateram sobre o
País no ano passado e que podem ter levado muitas mulheres a adiar os planos de
maternidade. A região com menor queda foi a Sul (menos 3,8%), e a com maior
queda foi a Centro-Oeste (menos 5,6%).
Pernambuco foi estado que
registrou a maior queda no volume de registros de nascimentos (-10,0%) no
Nordeste e no país. Roraima foi a única Unidade da Federação que apresentou
aumento de nascimentos ocorridos e registrados entre 2015 e 2016, 3,9%.
No Norte, a maior queda nos
nascimentos foi registrada no Tocantins, com -8,0%. No Nordeste, a menor e a
maior queda nos nascimentos foram registradas no Maranhão (-2,3%) e em
Pernambuco (-10,0%), respectivamente. No Sudeste, as quedas variaram de -5,1%
em São Paulo e -6,5% no Rio de Janeiro. No Sul as quedas nos nascimentos foram
relativamente menores, variando de -2,2% em Santa Catarina e -4,7% no Rio
Grande do Sul. No Centro-Oeste, a redução no número de nascimentos foi maior
para o Mato Grosso (-6,8%) e menor para o Mato Grosso do Sul (-4,0%).
A distribuição percentual dos
nascimentos por grupo de idade da mãe se manteve inalterada em relação a 2015.
Os nascimentos na região Norte têm maior concentração no grupo de idade das
mães de 20-24 anos (29,6% dos nascimentos). Por outro lado, as regiões Sul e
Sudeste têm o perfil mais envelhecido da curva de distribuição dos nascimentos
por idade da mãe. Nessas regiões, o maior percentual de nascimentos ocorre
entre as mulheres de 25-29 anos (Sul, 24,7% e Sudeste, 24,3%), 20-24 anos
(23,5%) e 30-34 anos (22,1%)
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