Santa Catarina é o estado onde
a desigualdade de renda entre as famílias é a menor no país, dentre as 27
unidades da federação, de acordo com o mais recente Índice de Gini do
rendimento domiciliar per capita, calculado pelo IBGE e divulgado nesta
quarta-feira. Na outra ponta está o Distrito Federal, onde há mais dispararidade
entre as famílias que vivem com mais e menos rendimentos.
Os baixos índices de
desemprego, a economia diversificada e o alto nível de escolarização explicam
boa parte da maior igualdade de renda em SC. Enquanto o volume grande de
funcionários públicos e aposentados, com altos salários, respondem pelo pior
desempenho do Distrito Federal.
Os dados, referentes a 2016,
mostram que, na escala de Gini que vai de 0 a 1, onde quanto mais perto de 0
maior é a igualdade e mais perto de 1 maior a desigualdade, Santa Catarina
pontuou 0,429, enquanto o DF ficou em 0,583. O índice geral para o Brasil foi
de 0,549. Além de Santa Catarina, somente outros sete estados somaram menos de
0,5: Mato Grosso (0,457), Goiás (0,474), Rondônia (0,478), Mato Grosso do Sul (0,481),
Paraná (0,485), Rio Grande do Sul (0,486) e Tocantins (0,498).
Os maiores índices de
desigualdade estão espalhados pelos estados do Norte, Nordeste e Sudeste. O Rio
de Janeiro somou 0,524 pontos e São Paulo 0,541, ficando abaixo do índice geral
para o país. A desigualdade de renda entre as famílias é ainda maior do que o
resultado geral para o Brasil no Ceará (0,553), Rio Grande do Norte (0,558),
Amapá (0,56), Amazonas (0,572), Sergipe (0,572), Acre (0,575), Pernambuco
(0,578) e Distrito Federal (0,583)
O Globo
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