Uma pesquisa da Kaspersky Lab com
internautas de 32 países aponta que 13% das pessoas que usam aplicativos de
namoro online como Tinder, Happn e outros costumam revelar informações
sensíveis — como nome completo, perfis de redes sociais ou endereços residenciais
e de trabalho — após conversarem online com outros usuários por apenas poucos
minutos.
Pesquisa revela
desleixo de usuários com senhas e lista riscos de invasão
Além disso, o estudo
constatou que o público que usa este tipo de aplicativo costuma ser duas vezes
mais suscetível a se envolver em incidentes de segurança, como instalação de
malwares e roubos de informações e de identidade.
Uma parcela dos entrevistados
(13%) admitiu que compartilha dados sensíveis, como seu nome completo, perfis
de redes sociais ou endereços, após conversar apenas poucos minutos com outros
usuários. O número, entretanto, é menor do que aqueles que possuem mais cautela
e esperam muitos meses (19%) até confiar plenamente em seus novos contatos.
A Kaspersky Lab aponta que
apesar de o perfil em um aplicativo ser parte importante do processo de
encontros, isso não significa que as informações compartihadas sejam seguras.
Segundo a desenvolvedora, muitas pessoas revelam dados sensíveis sobre elas
mesmas de forma pública:
10% dos usuários mostraram seu endereço
residencial,
10% mostram detalhes sobre seu trabalho ou família
15% compartilham fotos suas ou de familiares
9% mostram imagens íntimas
"Revelar estes dados pode significar que uma
relação que começou online pode avançar rapidamente, com pessoas deixando de
serem estranhas e passando a poder acessar o endereço ou telefone de outros em
questão de minutos. Isto não é sempre seguro ou uma coisa boa", diz o
relatório.
A análise indicou que entre o total de pessoas que
admite usar aplicativos de encontro, 41% sofreram algum incidente de segurança,
como infecção com vírus ou malware, contas hackeadas ou fraude financeira. O
número é mais que o dobro do encontrado com usuários que não tem os apps (20%).
Apesar destes dados, a maior parte dos
entrevistados (61%) estão preocupados com o vazamento de suas informações,
enquanto 63% temem que seus dispositivos possam ser infectados por malware.
Outros receios incluem roubo de dados e o uso deles para rastreio de seus donos
(ambos com 59%).
TechTudo
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