O pedido de transferência do
traficante Rogério Avelino da Silva, o Rogério 157, do presídio Bangu 1, no
Complexo de Gericinó, para uma prisão federal de segurança máxima fora do Rio
de Janeiro foi encaminhado nesta segunda-feira (11) pela Secretaria de Estado
de Segurança (Seseg) para a 20ª Vara Criminal do Rio de Janeiro. O traficante
foi preso quarta-feira (6), durante operação da Seseg nas comunidades da
Mangueira, Tuiuti e Arará/Mandela, na zona norte da cidade.
No dia da prisão, em
entrevista coletiva, o secretário de Segurança, Roberto Sá, disse que, por
questões de segurança, pediria a transferência do traficante para dificultar a
comunicação dele com parceiros de sua facção criminosa.
Para encaminhar o pedido, a
Seseg precisou seguir um processo até chegar à Justiça. Após reunir
informações, a solicitação precisa passar pelo Ministério Público e pela defesa
do criminoso. Se a decisão da Justiça for favorável, o Departamento
Penitenciário Nacional (Depen), do Ministério da Justiça e Cidadania, é que
indica a unidade do sistema prisional federal que receberá Rogério 157.
O traficante era procurado
desde o dia 17 de setembro, quando começou a guerra entre facções comandadas
por ele e um antigo parceiro, Antônio Francisco Bonfim Lopes, o Nem, pelo
controle da venda de drogas na comunidade da Rocinha, em São Conrado, na zona
sul da cidade. Por causa dos intensos tiroteios no local, foi necessário montar
operações policiais com emprego das Forças Armadas, que chegaram à comunidade
em apoio às polícias do estado no dia 22 de setembro e continuaram por lá até o
dia 29 do mesmo mês.
Na operação em que foi preso
Rogério 157, as Forças Armadas foram responsáveis pelo cerco às comunidades e
pelo controle de acesso e desobstrução de vias próximas. Algumas foram
interditadas e o espaço aéreo controlado. Também participaram da operação
agentes das polícias Civil e Militar, da Força Nacional de Segurança Pública e
da Polícia Federal.
Agência Brasil
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