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sábado, 2 de dezembro de 2017

Vício em smartphones pode interferir nas relações pessoais e profissionais

De acordo com a psicóloga, Mônica Paixão, o vício em tecnologias e em eletrônicos, principalmente nos smartphones, interfere significativamente nas relações pessoais e profissionais. “Geralmente, pelo excesso do uso, a pessoa passa a dar pouca atenção aos familiares e amigos, fortalecendo o vínculo virtual em detrimento da presença física. Passar muito tempo no celular, também atrapalha o sono, o que deixa as pessoas mais desgastadas e cansadas”, ressalta.

Segundo a psicóloga, muitas pessoas parecem entrar em pânico e experimentam uma sensação de perda quando esquecem o celular em casa. “Quando não estão em contato constante com as redes sociais, sentem-se por fora do que está acontecendo”, salienta.

Para Mônica Paixão, o uso tecnológico torna-se um problema quando a pessoa começa a negligenciar as atividades pessoais e profissionais, por exemplo, preferindo estar num bate-papo virtual do que encontrar-se com a turma da escola ou do trabalho. “Há situações, que mesmo estando em casa, a interação entre os familiares é quase nenhuma”, expõe.

Alguns sinais podem ser identificados em pessoas com dificuldades em controlar o uso saudável da tecnologia. São exemplos: a preocupação constante com relação ao que está acontecendo na rede, mentir sobre a quantidade de horas que passa na internet, exceder o tempo que se programou para ficar conectado, reduzir o rendimento escolar ou qualidade laboral devido ao uso do celular, internet ou jogos eletrônicos. Sintomas como irritabilidade, depressão e instabilidade emocional também podem ser identificado nessas pessoas.

A psicóloga também informa que, dependendo do grau do uso e dos prejuízos que causados na vida diária do sujeito, é fundamental buscar ajuda de um profissional especializado, assim como em qualquer outro tipo de vício. “Os critérios de diagnóstico para dependência tecnológica deriva do diagnóstico do uso abusivo de álcool e drogas”, garante.

De acordo com o ortopedista, Marcelo Coimbra, o uso excessivo de smartphones pode ocasionar em prejuízos a dois músculos do corpo. Ele explica que o principal dano acontece nos dedos polegar e indicador e que é causado pela digitação. “Tenossinovites problemáticas no primeiro e no segundo dedo podem se desenvolver”, afirma. Essa é uma Lesão por Esforço Repetitivo (LER) que consiste na inflamação do tendão e da membrana sinovial.

O ortopedista também comenta que a postura que as pessoas costumam ficar quando estão usando o celular é errada. Isso pode causar a cervicalgia, uma dor na musculatura do pescoço. Essa lesão ainda pode evoluir para uma cervicobraquialgia, que é a compressão do músculo do pescoço e do nervo que vai para o braço. “A posição ideal para ficar quando está lendo ou digitando celular é com apenas 45º de flexão do pescoço e, se preciso, abaixar a vista. Também é ideal que o equipamento fique a uma distância de pelo menos 30 cm de distância”, ensina.

O tratamento dessas lesões configura-se na imobilização, aliada ao uso de relaxantes musculares e anti-inflamatórios. Além disso, é preciso voltar a postura correta, fazer fisioterapia e, no caso de tenossinovite, diminuir a digitação. 

O Globo



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