O WPA2, com mais de uma década
de existência, fez bem o seu serviço de substituir a defasadíssima tecnologia
WEP, que não oferece segurança alguma nos dias atuais. No entanto, o WPA2
falhava em proteger o tráfego de dados em redes Wi-Fi públicas. Uma vez que
duas pessoas estivessem conectados à mesma rede, era possível que uma
interceptasse o tráfego da outra, abrindo espaço para ataques no estilo
“man-in-the-middle” e roubo de informações sensíveis.
A nova tecnologia também tem
outros sistemas de segurança que tornam mais difícil alguém se conectar à sua
rede sem autorização. O protocolo oferece proteção contra ataques de força
bruta à base do dicionário, no qual o cibercriminoso utiliza um sistema que
testa várias palavras comuns até encontrar uma combinação válida para acessar a
rede. A tecnologia também bloqueia um dispositivo após muitas tentativas de
adivinhar uma senha.
O padrão de criptografia vem
em um momento em que ele é mais do que necessário. Em outubro do ano passado
foi revelado uma grande falha de segurança no protocolo WPA2, apelidada de
KRACK, tornando vulneráveis praticamente todos os aparelhos compatíveis com
conexões Wi-Fi, fazendo com que desenvolvedoras de sistemas operacionais e
fabricantes de eletrônicos corressem para lançar atualizações de emergência
para seus usuários.
O WPA3 deve começar a ser
encontrado em novos aparelhos lançados ao longo de 2018.
Olhar Digital
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