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domingo, 11 de fevereiro de 2018

Carnaval deve movimentar R$ 6 bi e gerar 20 mil empregos, estima CNC

O maior feriado do calendário brasileiro vai aquecer corpos, ruas e também a economia. Após três anos em queda, a movimentação financeira gerada pelo carnaval deve registrar crescimento em 2018. Ao todo, R$ 6,25 bilhões devem ser injetados na economia, se confirmada a previsão da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Já o Ministério do Turismo estima que a festa envolva 11 milhões de turistas, entre os quais 400 mil estrangeiros.

Uma dessas pessoas que virão de longe é a artista francesa Anna Bouillet. Ela disse que espera viver o carnaval brasileiro como um sonho. “Estranho”, “chocante” e “de intensa felicidade” são algumas das palavras que ela usa para resumir toda essa expectativa. O destino será o carnaval do Recife, cujas imagens evitou ver antecipadamente para “ter uma experiência total”. 

“Imagino que a cidade inteira está parada e todo o mundo lá fora a dançar e a festejar. A música por todo lado. Imagino uma espécie de loucura coletiva, de uma energia incrível partilhada entre as pessoas”, relata Anna, que depois da festa viajará por outras cidades e regiões do país.

Quanto aos foliões brasileiros, o Ministério do Turismo informou à Agência Brasil que eles tendem a fazer deslocamentos curtos. “Em um país de dimensões continentais, o turismo inter-regional e interestadual tem grande força”, informou.

Setores econômicos

Neste ano, 85% de toda a receita gerada no carnaval devem vir dos segmentos de alimentação fora do domicílio, tais como bares e restaurantes (R$ 3,6 bilhões); transporte rodoviário (R$ 1,03 bilhão) e serviços de alojamento em hotéis e pousadas (R$ 705,6 milhões), detalha estudo da CNC. As atividades artísticas, esportivas e de lazer devem somar R$ 497,3 milhões. As pessoas que contratarão agências de viagens em busca de festas ou de descanso aportarão R$ 173,8 milhões.

Para a CNC, a principal razão para a reação no setor está no comportamento recente da inflação. Como resultado desse movimento, o estudo estima a contratação de 19,3 mil trabalhadores temporários entre janeiro e fevereiro de 2018, 8,9% a mais do que no carnaval de 2017 (17,7 mil). O segmento de serviços de alimentação deverá oferecer cerca de 70% das oportunidades de emprego, com 13,7 mil postos.

Quem também aproveita essa época do ano são as artistas. No Distrito Federal, as designers Gabriela Alves e Luciana Lobato aproveitam a época para ampliar a divulgação da marca Conspiração Libertina e, com isso, levar mensagens políticas para as ruas. A ideia surgiu em 2015, quando três amigas fizeram tatuagens temporárias sobre diversidade, feminismo e negritude.

“A nossa ideia foi falar sobre feminismo no cotidiano, se identificar para o mundo”, explica Gabriela. O resultado: tatuagens esgotadas. Neste ano, prevendo maior comercialização dos 34 tipos de imagens que foram produzidas, elas se juntaram a outras artistas e ativistas feministas ou LGBTs e instalaram uma loja física, em Brasília, para facilitar as vendas e aproveitar o momento ímpar.

“Durante o ano, as nossas vendas não geram renda nenhuma. São valores revertidos para a própria marca ou para apoiar movimentos sociais, tanto que a gente fala que somos um negócio social. Agora, no carnaval, como as vendas aumentam muito, a gente consegue tirar algum dinheiro para a gente”, disse. De acordo com a designer, em 2017 a marca faturou R$ 24 mil. Neste ano, ela espera que as mensagens gerem R$ 34 mil.

Agência Brasil

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