Um público de mais de 573 mil
pessoas – informado pela Prefeitura de Natal, e 26,7% maior do que o de 2017 –
circulou em Natal durante a edição 2018 do Carnaval Multicultural da capital
potiguar. Os foliões fizeram circular na economia potiguar mais de R$ 61,4
milhões, um volume 52,23% maior do que o que havia sido registrado no ano
passado. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira, 26, pelo presidente da
Fecomércio RN, Marcelo Queiroz, e pelo prefeito de Natal, Carlos Eduardo Alves,
em uma entrevista coletiva, realizada na sede da Federação, e que contou com a
presença de secretários municipais, diretores do Sistema Fecomércio RN e
imprensa.
As informações constam na
pesquisa que traçou o perfil dos foliões e comerciantes do Carnaval
Multicultural de Natal 2018, realizada pelo Instituto de Pesquisa e
Desenvolvimento do Comércio da Fecomércio RN (IPDC/Fecomércio RN), entre 8 e 14
de fevereiro em todos os seis polos onde houve programação. Ao todo, foram
realizadas 702 entrevistas com foliões e outras 301 com comerciantes formais e
informais.
“O Carnaval é um evento de
enorme importância para a economia e para os segmentos de Comércio, Serviços e
Turismo. Por isso a Fecomércio tem procurado ser parceira de todas as maneiras
possíveis do evento. E os números da pesquisa ratificam o quão acertada é esta
nossa postura”, declarou o presidente Marcelo Queiroz.
O levantamento revelou ainda
que este ano o número de homens e mulheres que frequentaram a festa foi
praticamente o mesmo: 50,4% e 49,6%, respectivamente. Em 2017 a diferença era
um pouco maior, e os homens eram 58,2% e as mulheres 41,8%. A maioria (55%) das
pessoas está na faixa etária entre 25 e 44 anos; possui curso superior ou mais
(59,3%); renda familiar de até R$ 7 mil (73,5%); e brincaram com a família
(45,4%).
Com relação à origem, 78,3%
eram nativos e 21,7% estrangeiros. Dos potiguares, 71,2% eram de Natal; 2,8% de
Parnamirim; e 4,3% de outras cidades. Dos turistas, 99,1% eram brasileiros e só
0,9% eram estrangeiros. Pernambuco (4,4%) ainda é o estado que mais envia
turistas para participar do Carnaval de Natal; seguido de São Paulo (3,1%); e
Rio de Janeiro (2,4%). 65,4% das pessoas já tinham ido à festa, e pretendiam
frequentar durante 4 dias. As atrações musicais (32,2%); a
alegria/animação/folia (18,1%); e as festas gratuitas (16,7%); foram alguns dos
atrativos para a festa.
O item mais bem avaliado pelos
turistas foi a hospitalidade dos natalenses, com nota de 8,92. A exemplo da
pesquisa de 2017, com nota de 7,45, a segurança foi o item pior avaliado, e
este ano obteve uma nota ainda menor: 7,19. Mas a nota geral do evento foi de
8,65 (contra 8,63 de 2017), e 95,6% dos foliões recomendariam o Carnaval de Natal
a outras pessoas (contra 95,3% em 2017).
“Mais uma vez a pesquisa
mostra o acerto da Prefeitura de Natal em realizar o Carnaval em Natal quando,
lá em 2014, resolveu ser audaciosa, ousada e resolveu, apostar na festa. São
quase 600 mil pessoas que brincam na paz, na alegria e no trabalho. Isso é
muito importante para a gente, porque estamos fazendo tudo isso na crise”,
comemorou o prefeito Carlos Eduardo.
Perfil dos Comerciantes
A maior parte eram homens
(59,1%); com idade entre 25 e 59 anos (81,1%); com ensino médio completo
(50,5%); autônomos (37,1%) ou empresários (37,4%); possuíam um negócio informal
(48,8%); no segmento de bares e restaurantes (37,2%).
Dos comerciantes entrevistados
pelo IPDC, 77,4% consideraram que o impacto do carnaval sobre o seu negócio foi
positivo; e 77,1% já atuaram em anos anteriores. Em média, cada negócio
empregou quatro pessoas; e necessitou de um investimento médio de R$ 2,9 mil,
em estoque (70,8%) e variedade de produtos (32,9%). Com relação às vendas,
26,9% consideram que foi acima do esperado. O faturamento médio diário de cada
negócio foi de quase R$ 1.500; e a média de gastos de cada cliente ficou em R$
46,11.
As íntegras das pesquisas
estão disponíveis no site da Fecomércio (fecomerciorn.com.br/pesquisas).
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