Segundo o exame, desta vez realizado por um psiquiatra do Instituto Técnico-Científico de Perícia (Itep), Guilherme apresenta a condição de semi-imputabilidade, ou seja, apesar de aparentar ser uma pessoal saudável mentalmente, ele não tem plena capacidade de entender o caráter ilícito do ato que cometeu.
A literatura penal diz que a semi-imputabilidade, que é justamente a redução da capacidade de compreensão ou vontade, não exclui a imputabilidade. Assim, sendo constatada, o juiz poderá reduzir em 1/3 até 2/3 a pena aplicada em caso de condenação.
No ano passado, um laudo feito na esfera administrativa por uma perícia constituída pelo Conselho Nacional do Ministério Público atestou que Guilherme tinha plena e total consciência do que estava fazendo. Tanto que ele foi demitido do cargo.
Atualmente, por decisão da Justiça, Guilherme encontra-se no Hospital de Custódia do Complexo Penal João Chaves, na Zona Norte da cidade.
Ao G1, a defesa do ex-servidor, que é composta pelos advogados Jonas Antunes, José Maria Rodrigues e Marcelo Torres, disse que ainda não vai se posicionar sobre um eventual pedido de prisão domiciliar Guilherme.
Já o promotor Wendell Beetoven, um dos alvos do atirador, disse que o perito que elaborou este novo laudo deve ser chamado para dar explicações, já que ele teria usado termos técnicos de difícil entendimento.
G1RN
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