Segundo os Correios, até as
18h, 24 dos 32 sindicatos de trabalhadores que haviam aderido à paralisação
iniciada na noite de domingo (11) decidiram encerrar o movimento. Outros 4
sindicatos não paralisaram as atividades. “Hoje 96,5 mil empregados (o
equivalente a 91% do efetivo total dos Correios) trabalharam normalmente”,
informou a aestatal.
A empresa informou ainda que
na tarde desta terça-feira o Tribunal Superior do Trabalho (TST) determinou a
manutenção de efetivo mínimo de 80% dos trabalhadores em cada unidade, enquanto
durar a greve.
Em comunicado, a Federação
Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Telégrafos e Similares
(Fentect) disse que orientou pela volta ao trabalho nesta quarta-feira (14),
mantendo o estado de greve.
Segundo a Fentect, as medidas
adotadas pela direção da estatal demonstram a “intenção clara de privatizar” os
Correios. “Toda a postura da gestão da estatal demonstra a incompetência
administrativa, na tentativa de acabar com o caráter social da empresa,
buscando a sustentabilidade com base apenas no lucro. Enquanto isso, estão
precarizando os Correios, sem investir em mais empregos, promovendo demissões
incentivadas e sobrecarregando quem se encontra na ativa”, diz a nota.
Na véspera, o TST decidiu
autorizar a cobrança de mensalidade dos funcionários da estatal e de seus
dependentes. Pela decisão, o valor da mensalidade dependerá da renda do
trabalhador.
Segundo a estatal, os custos
do plano de saúde dos trabalhadores representam 10% do faturamento dos
Correios, ou uma despesa da ordem de R$ 1,8 bilhão ao ano.
G1
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