A categoria cruza os braços no
mesmo dia em que o Tribunal Superior do Trabalho (TST) começa julgamento
referente ao plano de saúde, depois de trabalhadores e empresa terem, sem sucesso,
tentado chegar a um acordo sobre a questão.
Segundo a Federação Nacional
dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Telégrafos e Similares (FENTECT), a
direção da empresa quer que os funcionários arquem com mensalidades do plano,
assim como a retirada de dependentes. Além disso, afirma, o benefício poderá
ser reajustado conforme a idade, chegando a mensalidades acima de R$ 900,00.
A greve também servirá para
protestar contra as alterações no Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS),
a terceirização na área de tratamento, a privatização da empresa, suspensão das
férias dos trabalhadores, extinção do diferencial de mercado e a redução do
salário da área administrativa. A categoria defende ainda a contratação de
novos funcionários via concurso público e o fim dos planos de demissão.
Apesar de a paralisação estar
marcada para começar amanhã, os funcionários que trabalham de madrugada já
entram em greve a partir das 22h deste domingo.
Exame, Abril
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