A presidente do Supremo
Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, durante sessão da Corte nesta
quinta-feira (12) (Foto: Carlos Moura/STF)
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A presidente do Supremo
Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, assume a Presidência da
República nesta sexta-feira (13). Segundo o STF, Cármen Lúcia deverá despachar
do Palácio do Planalto, sede da Presidência.
A ministra tem previsão de
ficar no exercício da Presidência entre a tarde desta sexta e o sábado, já que
o presidente Michel Temer vai ao Peru para participar da Cúpula das Américas.
Como o Brasil não tem
vice-presidente no momento, os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia, e do
Senado, Eunício Oliveira, são os seguintes na linha sucessória. Contudo, eles
também realizam viagens ao exterior.
Rodrigo Maia embarcou nesta
quinta (12) para o Panamá. Lá, ele participa de reunião do Parlatino, o
parlamento latino-americano. A previsão é de retorno também no sábado.
Eunício embarcou para uma
visita oficial ao Japão, com previsão de retornar apenas no fim de semana
seguinte.
Temer na Cúpula das Américas
Temer tem previsão de embarcar
às 11h para Lima, onde participa nesta sexta e sábado da 8ª Cúpula das
Américas, que reúne chefes de Estado e de governo dos países do continente.
O emedebista deve chegar à
tarde no Peru. Sua agenda prevê reunião com o presidente da Câmara de Comércio
dos Estados Unidos, Thomas Donohue, e com o presidente de Honduras, Orlando
Hernández Alvarado.
A cerimônia de abertura da
cúpula está marcada para as 18h no horário local (20h no horário de Brasília).
Após, será oferecido um jantar aos demais chefes de Estado ou governo.
A sessão plenária da cúpula
encontro ocorre no sábado (14), quando Temer deve iniciar o retorno ao Brasil.
De acordo com o Ministério das Relações Exteriores (MRE), a 8ª Cúpula das
Américas tem como tema “governabilidade democrática frente à corrupção”.
Lewandowski
Situação similar ocorreu em
2014, com o então presidente do STF Ricardo Lewandowski, que assumiu a
Presidência da República.
Na oportunidade, Dilma
Rousseff foi aos Estados Unidos e o vice Michel Temer ao Uruguai. À época
presidentes da Câmara e do Senado, Henrique Alves (MDB-RN) e Renan Calheiros
(MDB-AL) não assumiram o posto porque alegaram impossibilidades eleitorais.
G1
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