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segunda-feira, 9 de abril de 2018

Temer diz que país passa por momento político 'difícil'

O presidente Michel Temer em discurso durante a posse de Dyogo Oliveira na presidência do BNDES (Foto: Marcos Corrêa/Presidência da República)
O presidente Michel Temer afirmou nesta segunda-feira (9) que o país passa por um “momento difícil” na política. Segundo ele, é preciso “seguir adiante”, cumprindo a Constituição.

Temer deu a declaração no Rio de Janeiro (RJ), durante a posse do ex-ministro do Planejamento Dyogo Oliveira como novo presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Social e Econômico (BNDES). 

No discurso, Temer destacou as ações do seu governo na área econômica. Segundo ele, apesar da superação da crise na economia, as dificuldades persistem no campo político. Temer não citou a prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o principal fato na política nos últimos dias.

Na quinta-feira (5) passada, o juiz Sérgio Moro, da Justiça Federal do Paraná, deu prazo até 17h do dia seguinte para Lula se apresentar à Polícia Federal. O ex-presidente foi para a sede do sindicato dos metalúrgicos, em São Bernardo do Campo, seu berço político, onde passou as horas posteriores à ordem de prisão se reunindo com advogados e aliados.

Enquanto isso, miltantes do PT, o partido do ex-presidente, fizeram vigília na frente do prédio. Na manhã de sábado, Lula fez um discurso para os apoiadores em um carro de som. Ele se apresentou à polícia no início da noite desse dia.

“Nós precisamos saber que nós saímos de um momento difícil do país, continuamos num momento difícil também sob o foco político, mas nós temos que seguir adiante”, disse Temer.

“E seguir adiante significa cumprir exatamente a normatividade nacional, cumprir a Constituição, cumprir rigorosamente o sistema normativo nacional, que é isso que dá estabilidade ao país”, completou o presidente.

Para Temer, a organização na sociedade depende de as pessoas cumprirem a norma jurídica. Segundo ele, quem acha que não precisa seguir normas, atua pela desorganização.

"Nós só temos organização quando você tem cumprimento restrito e estrito à norma jurídica. Quando você acha que não precisa cumprir a norma jurídica, você desorganiza a sociedade", afirmou o presidente.

Intervenção federal no Rio de Janeiro
Temer também abordou no discurso a intervenção federal na segurança do Rio de Janeiro, decretada por ele em fevereiro.

Ao se dirigir ao governador do estado, Luiz Fernando Pezão (MDB), também presente ao evento, Temer disse que a parceria do governo federal e estadual "está dando certo".

"Estes últimos gestos do fenômeno interventivo, agora na semana passada, foram preciosos para o Rio de Janeiro, mas também para o país, porque dá o exemplo", disse Temer, sem listar casos específicos.

Desde que a intervenção foi decretada, o fato de maior repercussão foi o assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL), em 14 de março, cuja investigação segue em curso e ainda não encontrou culpados.

O presidente da República Michel Temer e o presidente do BNDES Dyogo Oliveira (Foto: Marcos Corrêa/Presidência da República)
Papel do BNDES
No discurso, Temer ainda ressaltou o papel social que, segundo ele, o BNDES deve ter. De acordo com o presidente, bancos públicos devem auxiliar no desenvolvimento de microempresas, além de investir nos setores de educação e segurança pública.

“Os bancos públicos, na minha concepção e na concepção de todos, sempre devem ter uma função social”, afirmou.

Dyogo Ribeiro assume o BNDES no lugar de Paulo Rabello de Castro, que pediu demissão e avalia disputar as eleições de outubro. Esteves Colnago foi escolhido como o novo ministro do Planejamento.

G1

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