A Justiça Federal concedeu
nesta quinta-feira (3) liberdade ao ex-ministro Henrique Eduardo Alves. O
habeas corpus foi concedido pelo desembargador Ney Bello no processo da
operação Sépsis que é um desdobramento da Lava-jato e investiga suposto esquema
de propinas envolvendo financiamentos do Fundo de Investimentos do FGTS
(FI-FGTS), administrado pela Caixa. Alves está preso desde o dia 6 de junho de
2017 na Academia de Polícia do Rio Grande do Norte.
(Correção: ao ser publicada,
esta reportagem errou ao informar que a Justiça concedeu prisão domiciliar a
Henrique Alves no processo da operação Sépsis. Na verdade, a Justiça concedeu a
liberdade ao ex-ministro no processo da operação Sépsis. O erro foi corrigido
às 19h52).
Na prática, porém, Alves
ficará em prisão domiciliar em razão de uma outra decisão, esta da Justiça do
RN.
Na decisão desta quinta (3), o
desembargador determina que Henrique Alves entregue o passaporte à Justiça e
não mantenha contato com outros indiciados no processo. Eduardo Cunha é um dos
indiciados na ação. No pedido de habeas corpus, a defesa alegou excesso de
prazo da prisão.
Alves foi preso no mesmo dia
por duas operações: a Sépsis e a Manus - que apura desvio de recursos na
construção da Arena das Dunas, em Natal.
Em fevereiro deste ano a
Justiça Federal do Rio Grande do Norte converteu em prisão domiciliar a prisão
preventiva do ex-ministro Henrique Eduardo Alves, dentro da Operação Manus, mas
ele permaneceu preso por causa do mandado de prisão da operação Sépsis.
Com o habeas corpus desta
quinta, Alves deve deixar a Academia de Polícia e seguir para prisão
domiciliar.
G1RN
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