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terça-feira, 19 de junho de 2018

Caso Iasmin: após 56 dias, corpo de menina de 12 anos é identificado e liberado em Natal


Carro de funerária estacionado no pátio para levar corpo de Iasmin Lorena, de 12 anos, para o cemitério, em Natal (Foto: Ediana Miralha/Inter TV Cabugi)
Quase dois meses depois que a polícia encontrou um corpo enterrado em uma casa na mesma rua onde Iasmin Lorena de Araújo, de 12 anos, havia desaparecido no dia 28 de março, na comunidade da África, Zona Norte de Natal, um exame de DNA confirmou o cadáver como sendo o da menina. Um homem que trabalhava no imóvel foi preso e confessou o crime.

De acordo com o diretor do Instituto Técnico-Científico de Perícia (Itep), Marcos Brandão, o laudo que confirmou a idade do corpo saiu no final da semana passada. Após os trâmites, a família foi chamada para liberar o corpo nesta terça-feira (19), para sepultamento. 

Segundo Brandão, houve dificuldade na identificação da vítima por causa do estado em que o corpo foi encontrado, já em decomposição. Na primeira tentativa de exame de DNA foram usados tecidos da pele, mas o estudo não foi conclusivo. Na última tentativa, o perito do Itep, que fez o exame em parceria com um laboratório do Ceará, usou uma cartilagem do arco costal.

"Já existia um entedimento que o corpo era de Iasmin, mas a perícia tem uma base científica que deve confirmar isso. Foi feito um exame de linhagem, com amostras coletadas com os pais e a probabilidade de o corpo não ser dela é de uma para 17 quatrilhões. É uma margem de praticamente 100% de certeza", explicou Marcos Brandão.

Por volta das 9h30 desta terça-feira (19), a família já estava no Itep para fazer a liberação do corpo. Devido às condições, ele seguirá direto para o sepultamento no cemitério da Redinha, na Zona Norte da capital.

O crime
Iasmin foi vista com vida pela última vez por volta das 13h do dia 28 de março. De acordo com a família, a menina saiu de casa, na Rua José Acácio de Macedo, na comunidade da África, na Redinha, para entregar um dinheiro a uma vizinha a pedido da mãe. A mulher que receberia o dinheiro mora em uma rua próxima, e disse que a menina sequer chegou ao destino. A família então procurou a polícia e fez uma queixa do desaparecimento dela. Desde então, começaram as buscas por Yasmim.

O corpo de Iasmin foi encontrado por cães farejadores do canil do Batalhão de Choque da Polícia Militar na tarde da terça-feira 24 de abril, quase um mês depois do desaparecimento. Ele estava enterrado dentro uma casa inacabada no bairro da Redinha, na Zona Norte da cidade. A rua é a José Acácio de Macedo, a mesma onde a menina morava.

Policiais civis e militares, e mais uma equipe de resgate do Corpo de Bombeiros, participaram das buscas. Familiares da menina também acompanharam o trabalho. Os investigadores chegaram ao imóvel após uma denúncia anônima.

Preso
Vizinho da família de Iasmin, o pedreiro Marcondes Gomes da Silva, de 45 anos, que trabalhava no imóvel onde o corpo foi encontrado, confessou o crime. Suspeito do desaparecimento da menina, ele foi preso no dia 26 de abril, dois dias após o corpo ser encontrado, em uma praia do município de Touros, no Litoral Norte potiguar. Na versão contada aos investigadores, o pedreiro afirmou que agiu sozinho. Ainda de acordo com Marcondes, ele matou a menina após ela recusar um pedido dele para terem relação sexual. Ele teria a estrangulado.

G1RN

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