Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil
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A proposta de reajuste de
16,38% nos próprios salários aprovada na quarta-feira, 8, pelos ministros do
Supremo Tribunal Federal (STF) trará um custo adicional de R$ 250,1 milhões ao
Executivo ao ano, caso receba o aval do Congresso Nacional.
A estimativa foi informada
nessa quinta-feira, 9, pelo Ministério do Planejamento. O cálculo não inclui os
poderes Judiciário e Legislativo, que têm suas próprias folhas de pagamento.
Segundo a pasta, 5.773
servidores têm hoje remuneração superior ao teto de R$ 33.763 e sofrem
descontos do “abate-teto”. Com a elevação do limite, eles teriam, na prática,
um reajuste automático.
“Se houver a elevação do
subsídio de ministro do Supremo para R$ 39,3 mil, o gasto adicional com o
pagamento desses servidores seria da ordem de R$ 18,703 milhões por mês e de R$
243,1 milhões por ano”, informou o Ministério do Planejamento.
Ou seja, o Executivo teria que
desembolsar em média R$ 42,1 mil adicionais por servidor ao ano para
remunerá-los de acordo com o novo teto.
Há ainda um impacto potencial
de R$ 7 milhões ao ano devido à elevação nas remunerações dos cargos de
presidente, vice-presidente e ministros.
Estadão Conteúdo
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