Em assembleia realizada na
noite desta terça-feira, 7, os trabalhadores dos Correios do Rio Grande do
Norte decidiram manter o estado de greve com indicativo de paralisação para o
dia 14 de agosto. A informação é da assessoria de comunicação do Sindicato dos
Trabalhadores da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (Sintect/RN). Os
encontros foram realizados na sede e subsedes em Natal, Mossoró e Caicó.
Segundo o órgão, a decisão de
adiar o movimento grevista se deu após a apresentação de uma nova proposta,
vinda do TST, para o Acordo Coletivo de Trabalho da categoria. Se a greve
tivesse sido aprovada, o movimento teria início nesta quarta-feira, 8.
Ainda de acordo com o
Sintect/RN, a manifestação do Tribunal chegou ao conhecimento da base algumas
horas antes da realização das assembleias. Por isso, os ecetistas optaram por
mais tempo, a fim de avaliar o documento com cautela. Durante o período,
também, representantes das Federações da classe farão contato com o ministro
Renato de Lacerda, autor da proposta.
Para o presidente do
Sintect-RN, José Edilson, ainda é preciso buscar melhorias, a exemplo do Plano
de Saúde. “Atualmente, o pagamento das mensalidades chega a onerar até 70% do
salário líquido dos trabalhadores”, pontuou. O quesito é visto com certo
otimismo, uma vez que o ministro manifestou sensibilidade quanto à perda
salarial, pessoal e familiar da classe.
A definição dos ecetistas
potiguares está em ressonância com a decisão a nível nacional. Até a data
especificada, as mobilizações vão continuar. Os próximos passos da luta pelo
Acordo Coletivo de Trabalho serão definidos em detrimento do avanço ou não das
negociações com o TST.
DeFato
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