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quinta-feira, 15 de novembro de 2018

Presidente Marcelo Queiroz apresenta pesquisa sobre percepção dos empresários do Alecrim acerca do bairro


O presidente da Fecomércio RN, Marcelo Queiroz, fez a entrega no início da tarde de ontem, quarta-feira, 14, do relatório da pesquisa “Percepção dos Empresários sobre o Alecrim”, realizada pelo Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento do Comércio (IPDC) da entidade, ao prefeito de Natal, Álvaro Dias, e ao presidente da Associação dos Empresários do Alecrim (Aeba), Pedro Campos. A pesquisa foi encomendada pela Aeba e ouviu 732 empresários, no período de 8 a 19 de outubro.

O evento foi realizado na sede da Federação e reuniu também o secretário municipal de Governo, Paulo César Medeiros; o vereador Kleber Fernandes; o presidente da CDL Natal, Augusto Vaz; o superintendente do Sebrae, Zeca Melo; membros da diretoria do Sistema Fecomércio RN; e empresários.

“A pesquisa traz um excelente norteamento de ações para todos nós. O Sistema Fecomércio, como sempre, se coloca à disposição da Aeba e dos empresários para ajudar em tudo o que for possível para tornar o Alecrim um ambiente cada vez mais propício aos negócios do comércio e serviços, que são sua grande vocação”, afirmou o presidente Marcelo Queiroz.

De acordo com os dados coletados, 96,6% de todas as mais de 3 mil empresas instaladas no Alecrim, são classificadas como microempresas (faturamento anual de até R$ 360 mil), microempreeendedores individuais (faturamento anual de até R$ 81 mil), e empresas de pequeno porte (faturamento anual entre R$ 360 mil e R$ 3,6 milhão). Com relação ao número de funcionários, um quarto das empresas ouvidas (25,1%) não empregam ninguém e mais da metade (54,7%) têm, no máximo, seis colaboradores, sendo que 46% têm até 4 deles.

Das 68% das empresas que são optantes do Simples, 36,9% delas faturam entre R$ 60 e R$ 240 mil por ano; e outras 29% faturam até R$ 60 mil por ano. Com relação ao segmento em que atuam, as empresas são muito diversificadas, porém, 10,4% são do ramo de autopeças e acessórios; 6,9% de vestuário; 6,3% de móveis e decoração; 5,7% delas são mercadinhos/mercearias/padarias; 5% de materiais de construção; 4,5% de utilidades domésticas; 4% de óticas; entre outros.

Questionados acerca de assuntos que estão ligados ao dia a dia do bairro, 81% dos empresários responderam que são a favor da criação de mais vagas de estacionamento rotativo, já que isso poderia impactar no aumento das vendas, na opinião de 76,1% deles. Entre os principais problemas citados por eles na gestão de suas empresas, estão a carga tributária (50,7%); e a falta de crédito bancário (23,6%).

Quando perguntados sobre as áreas que gostaria de obter capacitação, 38,7% citaram gestão administrativa; 26,4% citaram marketing; 24,5% citaram empreendedorismo; 23,4% citaram finanças. Também foram citados assuntos como planejamento (17,2%); mídias sociais (11,7%); tecnologia (11,3%); varejo (10%); e inovação (8,6%). Para pouco mais da metade dos empresários do bairro (56,3%), a presença de ambulantes prejudica o funcionamento das suas empresas, e 93,9% deles defende a remoção dos camelôs e colocação em um local adequado.

Os comerciantes também citaram formas de como as entidades representativas do setor podem contribuir para o desenvolvimento das empresas do bairro, que são: oferta de capacitações e treinamentos (35%); oferta de cursos (31,3%); apoio ao crédito (27,7%); e orientação empresarial (27,7%).

Atuação da Associação dos Empresários do Bairro do Alecrim

Com a intenção de avaliar o nível de envolvimento e dos empresários do bairro com a Aeba, entidade representativa do setor, o IPDC questionou se os entrevistados consideram importante fazer parte de uma associação que represente seus interesses. 61,1% das respostas foram afirmativas, porém apenas 41,4% relataram interesse em fazer parte da associação.

Entre os motivos pelos quais os empresários alegaram não ter interesse em fazer parte da Aeba estão o desconhecimento da associação por parte dos empresários (32,6%) e falta de tempo disponível para participar (12,9%). Como sugestão de ações que poderiam atrair novos associados, os entrevistados citaram a maior divulgação dos serviços e benefícios oferecidos para os associados (14,3%); ações para viabilizar vagas de estacionamento (13,5%); oferecer cursos, treinamento e capacitações (8,7%), entre outros.

Perfil do entrevistado e do empreendimento

Entre os empresários participantes da pesquisa, 72,4% eram do gênero masculino; com idade entre 45 a 65 anos (41,9%); com nível médio de ensino (57,1%). De acordo com a pesquisa, 30,6% dos estabelecimentos possuem entre 1 e 2 empregados; 56,8% se enquadram como microempreendedores; e 29% possuem faturamento anual de até R$ 60 mil, e 66,4% são optantes do Simples.

“Primeiro gostaria de agradecer a parceria da Fecomércio, que prontamente nos atendeu. Além de mostrar a cara do Alecrim, as informações da pesquisa irão nos servir para planejar ações que possam resgatar e fortalecer a imagem do bairro, como também dar mais representatividade à nossa Associação, já que muitos empresários afirmaram desconhecer sua existência”, comentou o presidente da Aeba, Pedro Campos. Já o prefeito de Natal, Álvaro Dias, disse que “com os dados, a Prefeitura irá elaborar ações para recuperar o bairro, como por exemplo a Guarita da Guarda Municipal e a Praça Gentil Ferreira como um todo”, disse.

“Os dados da pesquisa são grandes balizadores de ações que o poder público pode encaminhar, como o reordenamento dos ambulantes e a questão das vagas de estacionamento. Além de ações que podem ser tocadas pela Aeba, com o apoio do nosso Sistema Fecomércio e do Sebrae, como é o caso da dificuldade em acessar mão de obra melhor qualificada, informalidade e falta de conhecimento do setor onde atua”, finalizou Marcelo Queiroz.

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