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terça-feira, 29 de janeiro de 2019

Secretário da Tributação denuncia empresas descumprindo exigências


O secretário estadual de Tributação, Carlos Alberto Xavier, denunciou a existência de empresas beneficiadas pelo Programa de Apoio ao Desenvolvimento Industrial do Rio Grande do Norte (Proadi) sem cumprir com “as exigências do programa, prejudicando toda uma política de incentivos para o setor”. Em entrevista ao Jornal Agora, da 97,9 FM, ele não citou nomes e disse que o assunto está sendo tratado no âmbito da Tributação e da Secretaria de Desenvolvimento Econômico.

Ele afirmou ainda que, a partir de agora, a orientação da governadora Fátima Bezerra é acompanhar de perto essas contrapartidas, especialmente as que se referem à manutenção dos empregos. “Não é a nossa política diminuir e nem aumentar alíquotas de tributos, mas apertar as fiscalizações e o combate à sonegação fiscal”, explicou o titular da Tributação estadual.

O auxiliar do primeiro escalão resumiu a filosofia da governadora no campo tributário ao dizer que “benefício é receita e tem que se transformar em contrapartida”. Xavier acrescentou que o Proadi tem 20 anos de existência e muita coisa mudou desde então. “Precisamos acompanhar essas mudanças, buscando modernizar o programa”, analisou.

Contatada para comentar as declarações do secretário da Tributação sobre a possibilidade de industrias beneficiadas pelo Proadi não estarem cumprindo sua parte dentro do programa, a assessoria da Fiern informou que a posição da entidade já foi exposta em recente artigo assinado na imprensa pelo presidente Amaro Sales.

No texto, o dirigente afirma, entre outras coisas, que o Proadi, “mesmo depois de tantos anos, ainda é relevante para o desenvolvimento” e em função da competitividade “não é mais um diferencial a favor das empresas potiguares industriais, mas um imprescindível apoio à manutenção das atividades de produção”.

Experiência de outros estados será monitorada

Ainda de acordo com Carlos Eduardo Xavier, experiências de estados como o Ceará, Maranhão e Pernambuco estão sendo estudadas pelo governo potiguar para que seus aspectos bem-sucedidos sejam incorporados ao futuro Proadi.

Contudo, ele frisou que, para isso acontecer, o prazo final é julho deste ano, data para que o Proadi seja oficialmente reinstituído, uma vez que o benefício fiscal foi concedido sem autorização de convênio pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), colegiado formado pelos Secretários de Fazenda, Finanças ou Tributação dos Estados e do Distrito Federal.

Em outro contato com o Agora RN, o secretário admitiu ainda a possibilidade de o governo criar uma alternativa fiscal de fomento das micro e pequenas empresas fora do Proadi, mas isso ainda dependeria de debates mais aprofundados com a Secretaria de Desenvolvimento Econômico (Sedec) e da Federação das Indústrias do RN (Fiern).

Hoje, o Proadi tem, ativas no Rio Grande do Norte, 105 de 110 empresas beneficiadas pelo programa, cujas renúncias na cobrança de ICMS somam R$ 28 milhões mensais e R$ 320 milhões/ano. O pente fino fiscal do Governo inclui a renúncia de ICMS sobre o QAV – querosene de aviação – que, segundo o secretário, não fizeram com que as companhias aéreas aumentassem suas escalas de voos para o estado desde 2015.


Agora RN

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