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sábado, 9 de fevereiro de 2019

Curtição e planejamento: Polícia revela rotina de quadrilha antes de ataque a banco no RN


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O ataque ao Banco do Brasil de Macaíba, em 12 de julho de 2018, foi algo bem planejado por uma organização criminosa que atua nesse tipo de crime em estados do Nordeste. A rotina do grupo foi revelada pela Polícia Civil do RN em entrevista coletiva nessa sexta-feira (8).

De acordo com o delegado Erick Gomes, titular da Divisão Especializada de Combate ao Crime Organizado (Deicor), o grupo, que tem origem paraibana, chegou ao Rio Grande do Norte cerca de seis dias antes da ação criminosa. Eles se deslocaram para uma casa na Praia de Búzios, no município de Nísia Floresta. No local, a quadrilha aproveitou a praia, a piscina e outros luxos.

No planejamento, eles roubaram cerca de sete veículos na Paraíba e trouxeram ao RN para executar a ação criminosa. O grupo manda olheiros para observar como funciona a cidade, se tem policial. “Eles levantam as vias de entrada, a rotina e a frequência do carro-forte abastecendo a cidade”, explicou o delegado.

O policial civil contou também o que eles fazem após o crime. “Eles atiram contra a base da PM para que os policiais não saíam. Depois eles queimam os veículos e jogam grampos nas saídas da cidade”, disse. “É o novo cangaço. Eles vão para matar ou morrer”, destacou o delegado.

Algumas peças possuíam diferentes funções. Um dos cabeças da quadrilha foi responsável por arquitetar o crime em Macaíba. Segundo o delegado, ele alugou a casa, identificou o banco, colocou os olheiros, traçou a rota de fuga e conseguiu as armas. O criminoso também colocou os explosivos no cofre. Após ser preso, ele disse aos policiais que nasceu para “matar, roubar e destruir”.

Um dos menores que era de Macaíba, tinha a missão de observar a rotina do carro-forte na agência e também do destacamento da Polícia Militar. De acordo com o delegado, as câmeras de segurança registraram a circulação dele nas proximidades do prédio da PM. Já o segundo menor, que é filho de outro nome importante da quadrilha, foi o responsável por jogar os grampos nas estradas, a fim de limitar a ação policial durante a fuga. O delegado disse que cada um recebeu R$ 5 mil pelos serviços.

Dentro do grupo criminoso também há a participação de um ex-militar. Com conhecimentos avançados de armas pesadas, ele era o responsável por fazer os disparos de fuzis contra os policiais e o prédio da corporação. Além dele, mais três elementos davam o apoio.

A Operação Ariús foi realizada pela Deicor do RN em parceria com a Delegacia de Roubos e Furtos de Campina Grande e de João Pessoa, além da Promotoria de Justiça de Macaíba.

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