O horário de verão vai acabar
na virada do próximo sábado para domingo (dia 17), quando os relógios deverão
ser atrasados em uma hora. Em vigor desde 4 de novembro de 2018, a mudança
obrigou dez estados — além do Distrito Federal — a ajustarem os ponteiros:
Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro,
Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo e Espírito Santo.
Desta vez, a
duração do horário de verão será mais curta do que o normal. Historicamente,
esse período começa no terceiro domingo de outubro, mas seu início em 2018 foi
adiado por conta do segundo turno das eleições, a pedido do Tribunal Superior
Eleitoral (TSE). Se não houvesse o adiamento, aumentaria a diferença de horário
entre os estados do Sul e do Sudeste e os que já têm fuso diferente,
atrapalhando a divulgação dos resultados das urnas.
Com o fim do horário de verão
no próximo fim de semana, será preciso ficar atento aos aparelhos celulares.
Antes que este fosse implantado, em novembro, muitas operadoras de telefonia
promoveram ajustes em seus sistemas, para atualização automática dos telefones,
o que causou problemas aos clientes. Com os relógios adiantados antes da hora,
milhares de consumidores perderam uma hora de sono e acabaram chegando cedo
demais a compromissos.
Para quem tem voos marcados
Em caso de dúvidas sobre o
horário dos voos programados para domingo, a Infraero recomenda aos passageiros
que procurem informações junto às companhias aéreas, balcões de informações nos
terminais ou com os empregados das empresas nos aeroportos vestidos com coletes
amarelos “Posso Ajudar?”.
Em vigor desde 1931, a mudança
de horário foi uma estratégia do governo para gerar economia de energia, já
que, durante a estação, as pessoas chegavam em casa e ligavam os chuveiros,
ocasionando pico de consumo e grande desperdício.
Com o passar dos anos, porém,
os picos de consumo passaram a ser registrados nos momentos mais quentes ao
longo do dia, com grande utilização de aparelhos de ar-condicionado, por
exemplo, sobretudo no comércio.
Por isso, a Associação
Brasileira das Empresas de Serviços de Conservação de Energia (Abesco), por
exemplo, entende que a alteração nos relógios não se justifica mais.
Em setembro de 2017, o governo
federal chegou a anunciar a intenção de abandonar o horário de verão a partir
de 2018, mas voltou atrás.
O Globo
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