Crime aconteceu no dia 15 de janeiro, em um leito do Hospital Giselda Trigueiro, em Natal — Foto: Julianne Barreto/Inter TV Cabugi
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Foi solta na segunda-feira
(4), após 20 dias de prisão preventiva, a mulher de 27 anos acusada de ter
matado o próprio pai aplicando veneno de carrapato na veia dele. O crime
aconteceu em um leito do Hospital Giselda Trigueiro, em Natal. O paciente tinha
60 anos e estava com AIDS. À polícia, a filha alegou que decidiu matar o pai
para “evitar mais sofrimento”.
A decisão de soltar a mulher –
que agora passa a responder ao processo em liberdade – foi do juiz José Armando
Ponte Dias Júnior, auxiliar da 2ª Vara Criminal de Natal. A acusada estava
presa no Centro de Detenção Provisória Feminino de Parnamirim, na Grande Natal.
Em razão de a mulher ser mãe
de um menor de idade, o Ministério Público defendia que ela passasse para o
regime de prisão domiciliar. Porém, em seu despacho, o magistrado também levou
em consideração o fato de a acusada não ostentar “laços íntimos com o submundo
do crime”, estar “civilmente identificada” e possuir “residência fixa”.
G1RN
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