A Mesa Diretora da Câmara tem
nova configuração a partir dessa sexta-feira (1º). Reconduzido à presidência da
Casa pela terceira vez, o deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ) comandará as
atividades administrativas e legislativas até 2021.
Com Maia, comporão a Mesa
Diretora o 1º vice-presidente – Marcos Pereira (PRB-SP): 398 votos (eleito em
primeiro turno); 2º vice-presidente – Luciano Bivar (PSL-PE): 198 votos (eleito
em segundo turno); 1º secretária – Soraya Santos (PR-RJ): 315 votos (eleita em
primeiro turno); 2º secretário – Mário Heringer (PDT-MG): 408 votos (eleito em
primeiro turno); 3º secretário – Fábio Faria (PSD-RN): 416 votos (eleito em
primeiro turno); 4º secretário – André Fufuca (PP-MA): 408 votos (eleito em
primeiro turno). Os suplentes serão os deputados Rafael Motta (PSB-RN), Assis
Carvalho (PT-PI), Geovania de Sá (PSDB-SC) e Isnaldo Bulhõres Jr. (MDB-AL).
Muito emocionado ao assumir o
cargo, Rodrigo Maia afirmou reiteradamente que a Casa precisa passar por um
processo de modernização. O deputado conseguiu articular uma ampla rede apoio
com 15 partidos, incluindo o PSL do presidente da República, Jair Bolsonaro, e
partidos de esquerda como PCdoB e PDT. O parlamentar foi eleito em votação
secreta com 334 votos dos 512 deputados presentes na sessão.
“[A Câmara] precisa de
modernização, modernização e modernização. Na nossa relação com a sociedade,
nos nossos instrumentos de trabalho, principalmente as novas ferramentas de
comunicação, para que cada um de nós possa estar mais próximo do eleitor, do
cidadão”, disse.
Maia ressaltou que vai
articular e construir as reformas com as diferentes correntes partidárias e
ideológicas do país.
“Precisamos modernizar as
leis, simplificá-las. E precisamos comandar as reformas de forma pactuada junto
com todos os governadores, prefeitos e partidos políticos. Nada vai avançar se
não trouxermos para o debate aqueles que estão sofrendo pela inviabilização do
Estado”, disse. “De cada R$ 100 do nosso orçamento, R$ 94 são de despesas
obrigatórias que não podemos cortar. E se organizarmos a despesa, vamos
enfrentar essa extrema pobreza vergonhosa e garantir recursos para saúde,
educação e para a segurança pública”.
Agência Brasil
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