Os casos de dengue, Zika Vírus
e Chikungunya apresentaram queda neste início de 2019. A Secretaria de Estado
da Saúde Pública (Sesap), por meio da Subcoordenadoria de Vigilância
Epidemiológica (Suvige), divulgou nesta quarta-feira (20), o primeiro boletim
das arboviroses do ano no RN, referente à semana epidemiológica de 1 a 10
(encerrada em 09.03.2019). Foram notificados 1.677 casos suspeitos de dengue,
sendo confirmados 375, o que representa uma incidência no período de 48,20
casos por 100.000 habitantes. Em 2018, considerando o mesmo período, foram
2.613 casos notificados, sendo confirmados 622, gerando uma incidência no
período de 75,11 casos por 100.000 habitantes.
A redução de casos confirmados
representa uma queda de 39,7%. Quanto à classificação, em 2019, do total de 375
casos confirmados neste período, 368 foram classificados como dengue, 06 como
dengue com sinais de alarme e 01 como dengue grave. Já em 2018, dos 622 casos
confirmados nesse memsoperíodo, 604 foram classificados como dengue, 16 como
dengue com sinais de alarme e 02 como dengue grave.
Zika Vírus
Com relação ao Zika vírus, na
primeira semana epidemiológica de 2019, foram registrados 28 casos notificados
de zika, o que corresponde a uma incidência de 0,80 casos por 100.000
habitantes. Em 2018, no memso período, foram registrados 116 notificações e 18
confirmações, gerando uma incidência de 16,53 casos por 100.000 habitantes.
Chikungunya
Quanto à chikungunya, em 2019,
a Sesap notificou 158 casos suspeitos, sendo confirmados 21, representando uma
incidência de 4,54 casos por 100.000 habitantes. No memso períod de 2018, foram
notificados 456 suspeitos e confirmados 77, o que significa uma incidência de
13,11 casos por 100.000 habitantes.
Óbitos
Quanto a óbitos provocados
pelas arboviroses, na primeira semana epidemiológica de 2019, foram notificados
até o momento 05 óbitos em investigação para dengue.
Prevenção
A Sesap realiza ações de
prevenção e educação em saúde, orientando os municípios para que intensifiquem
a pesquisa entomológica, a fim de comprovar a presença do vetor (mosquito) nos
imóveis. Além disso, são realizadas as operações de aplicação do inseticida por
meio dos carros fumacê, que devem ocorrer apenas quando houver necessidade do
controle de surtos e epidemias por arboviroses.
De acordo com a
subcoordenadora de vigilância epidemiológica da Sesap, Alessandra Lucchesi, “é
necessário que a população tome as medidas de prevenção à proliferação do
mosquito Aedes aegypti: receber o agente de saúde em suas residências, eliminar
água de vasos de flores, tampar tonéis e tanques, não deixar água acumulada,
lavar semanalmente depósitos de água, manter caixas de água e tanques
devidamente fechados e colocar o lixo em sacos plásticos, mantendo a lixeira
fechada, entre outras”.
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