O secretário nacional da
Previdência, Rogério Marinho, disse hoje (21) que não há margem para fazer
reestruturações de outras carreiras federais durante as discussões da reforma
previdenciária. A proposta de reforma da previdência dos militares, apresentada
ontem (20) pelo governo, inclui uma reestruturação da carreira das Forças
Armadas.
"Nos últimos 19 anos, a
única categoria mais relevante do serviço público que não teve reestruturação
foi as Forças Armadas", disse.
Marinho disse que até pode
haver pressão de outras categorias para que se faça o mesmo com elas, mas o
governo não pretende ceder. "Não há nenhuma possibilidade, nenhuma margem
de tratarmos desse tema".
Segundo Rogério Marinho, a
reforma da proteção social dos militares deve gerar economia de R$ 97 bilhões
em dez anos. A reestruturação da carreira custará cerca de R$ 87 bilhões."
Na verdade, há um superávit. Estamos dando muito mais do que estamos
ganhando".
O secretário espera que a
reforma da previdência seja aprovada no primeiro semestre, mas destacou que
agora a decisão está com o Congresso.
"Agora, quem tem que dar
o ritmo é o Congresso. Os deputados têm que se sentir confortáveis para fazer a
tramitação. É claro que, para o governo e para a sociedade brasileira, é
importante que o projeto tenha a celeridade adequada sem que se perca a
qualidade do debate", disse, ao participar de congresso da Associação
Brasileira de Supermercados hoje no Rio de Janeiro.
Agência Brasil
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