A Justiça Eleitoral cancelou 2.486.495 títulos de eleitores
em todo o país e no exterior, por ausência nas três últimas eleições
consecutivas. As informações foram divulgadas nesta sexta-feira (24) e podem
ser acessadas na página do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na área Serviços
ao Eleitor – Situação eleitoral – consulta por nome ou título. O eleitor também
pode comparecer a qualquer cartório eleitoral com um documento de identificação
com foto.
A maioria dos títulos cancelados está na Região Sudeste
(1.247.066), seguido do Nordeste (412.652), Sul (292.656), Norte (252.108),
Centro-Oeste (207.213) e 74.800 de eleitores residentes no exterior. Segundo o
TSE, cada turno é contabilizado como uma eleição.
O estado de São Paulo lidera o número de cancelamentos,
com 674.500 títulos cancelados; seguido do Rio de Janeiro, com 299.121; de
Minas Gerais, com 226.761; do Rio Grande do Sul, com 120.190; do Paraná, com
107.815; e de Goiás, com 96.813.
Entre as capitais, a cidade de São Paulo (SP) também
encabeça o ranking, com 199.136 documentos cancelados. Em seguida, estão o Rio
de Janeiro (RJ), com 126.251; Goiânia (GO), com 39.841; Manaus (AM), com
36.372; Curitiba (PR), com 35.539; e Brasília (DF), com 35.063. A cidade de
Belém, capital do Pará, teve apenas 12 títulos de eleitor cancelados.
Regularização
Quem teve o título cancelado deverá pagar uma multa no
valor de R$ 3,51 por turno faltante. Em seguida, poderá fazer a regularização
da sua situação no seu cartório eleitoral, levando documento de identificação
oficial original com foto, comprovante de residência e o título, se ainda o
possuir.
A regularização do título eleitoral cancelado somente
será possível se não houver nenhuma circunstância que impeça a quitação
eleitoral, como omissão de prestação de contas de campanha e perda ou suspensão
de direitos políticos, por exemplo.
Irregularidade
O eleitor que teve o documento cancelado poderá ser
impedido de obter passaporte ou carteira de identidade, receber salários de
função ou emprego público e contrair empréstimos em qualquer estabelecimento de
crédito mantido pelo governo.
A irregularidade também pode gerar dificuldades para
inscrição, investidura e nomeação em concurso público; renovação de matrícula
em estabelecimento de ensino oficial ou fiscalizado pelo governo; e obtenção de
certidão de quitação eleitoral ou qualquer documento perante repartições
diplomáticas a que estiver subordinado, entre outras.
Agência Brasil
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