A Secretaria de Estado da
Saúde Pública (Sesap) divulgou nesta terça-feira (7), o mais recente boletim da
Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) do Rio Grande do Norte. Desde o início
deste ano até a semana epidemiológica 17, encerrada em 27 de abril, foram
notificados 108 casos de SRAG. Esse número foi inferior ao registrado no mesmo
período de 2018, quando foram notificados 146 casos de SRAG. No RN, foram
confirmados sete óbitos por vírus respiratório, dos quais seis foram
confirmados para influenza e um para vírus sincicial respiratório, que causa
infecções das vias respiratórias e pulmões em recém-nascidos e crianças
pequenas.
Do total de notificações, 49
casos foram confirmados por meio de exame laboratorial. Desses, sete
correspondem ao vírus sincicial respiratório e 42 à influenza, sendo 35
referentes à influenza A H1N1, três à influenza A, um à influenza A não
subtipado e três a influenza A sazonal H3.
Dentre os casos notificados em
2019, a VII Região de Saúde (Grande Natal) apresentou o maior número de
ocorrências, seguida pela II Região (Polo Mossoró) e IV Região (Polo Caicó).
A influenza é uma doença
respiratória infecciosa de origem viral, que pode levar ao agravamento e ao
óbito, especialmente nos indivíduos que apresentam fatores ou condições de
risco para as complicações da infecção (crianças menores de 5 anos de idade,
gestantes, adultos com 60 anos ou mais, portadores de doenças crônicas não
transmissíveis e outras condições clínicas especiais).
A Sesap reforça que para
redução do risco de adquirir ou transmitir doenças respiratórias, especialmente
as de grande infectividade, como vírus influenza, é importante que, além da
vacinação, sejam adotadas medidas gerais de prevenção, como:
- Frequente higienização das mãos, principalmente antes de consumir algum alimento.
- Utilizar lenço descartável para higiene nasal.
- Cobrir nariz e boca quando espirrar ou tossir.
- Evitar tocar mucosas de olhos, nariz e boca.
- Higienizar as mãos após tossir ou espirrar.
- Não compartilhar objetos de uso pessoal, como talheres, pratos, copos ou garrafas.
- Manter os ambientes bem ventilados.
- Evitar contato próximo a pessoas que apresentem sinais ou sintomas de influenza.
- Orientar o afastamento temporário (trabalho, escola etc.) até 24 horas após cessar a febre.
- Evitar sair de casa em período de transmissão da doença (até sete dias após o início dos sintomas).
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