Ex-prefeito de Macaíba, Luiz Gonzaga Soares, o Luizinho,
pode ser condenado a 11 anos e quatro meses de prisão. O julgamento, em segunda
instância, está marcado para o dia 18 de julho, no Tribunal Regional Federal da
5ª Região, que fica em Recife (PE).
Luizinho já está condenado desde 2016 a sete anos e seis
meses de reclusão pelo crime de corrupção passiva. Mas a pena é contestada pelo
Ministério Público Federal (MPF), que pede a condenação máxima para o
ex-prefeito.
O político é um dos condenados na operação ‘Hígia’,
deflagrada pelo MPF em 2008. A operação identificou um esquema de desvio de
verbas públicas para firmar e prorrogar contratos na área de limpeza hospitalar
e locação de mão-de-obra.
De acordo com o MPF, o ex-prefeito tinha como função no
esquema intermediar o contato entre os principais operadores, o advogado
Anderson Miguel, assassinado em junho de 2011, e Jane Alves, então
proprietários da empresa A&G. Além disso, atuava como “emissário de Lauro
Maia [ex-deputado] na arrecadação da propina”, que seria paga para garantir a
manutenção dos contratos com a Secretaria de Saúde do Rio Grande do Norte
(Sesap).
Para o MPF, Jane Alves declarou que mensalmente, entre
2004 e 2006, eram entregues a Luizinho, geralmente na sede da A&G, R$ 25
mil, sendo que R$ 5 mil ficavam com ele e o restante era repassado ao
ex-deputado.
Portal no Ar
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