2ª Delegacia da Polícia Civil em Parnamirim investiga o caso — Foto: Polícia Civil/Divulgação
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Um estudante universitário de
23 anos, suspeito de tentar matar outro homem a facadas no dia 1º de junho, na
região metropolitana Natal, afirmou à Polícia Civil que cometeu o crime porque
estava entediado. Ainda de acordo com os investigadores, o homem declarou que
tinha "prazer em ver a morte".
A prisão do suspeito aconteceu
nesta terça-feira (11) na casa dele, localizada no bairro Cohabinal, em
Parnamirim. Ele está detido por força de um mandado prisão preventiva. Segundo
o delegado Carlos Brandão, titular da 2ª Delegacia de Polícia do município, o
jovem não apenas confessou o crime, como relatou que já havia cometido outro
ato parecido em 2015. A polícia ainda vai investigar este segundo caso.
"Parece coisa de filme", confessou o investigador.
Segundo o delegado, o homem já
saiu de casa planejando matar uma pessoa. Foi até um bar e ficou no local até
convencer um desconhecido a sair com ele. Os dois seguiram de carro até a
região de Pium, onde o criminoso pegou uma estrada de barro, justificando que
iria parar o carro para urinar no mato.
Ao estacionar o veículo, ele
sacou uma faca e começou a atacar o homem, que entrou em luta corporal com ele.
"É uma região já conhecida por desova de cadáveres. Ele planejou
isso", pondera o delegado.
Apesar de ferida com 10
cutiladas, até no rosto, a vítima conseguiu correr e se esconder no mato por
horas. Após o criminoso ir embora, o homem ainda caminhou por cerca de duas horas,
ensanguentado, até ser achada por uma viatura da Polícia Militar e atendida
pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).
"Em depoimento, ele disse
que já saiu com a intenção de matar uma pessoa. Não teve uma motivação
específica. Ele planejou o crime e afirmou que fazia isso porque estava
entendiado, que tem prazer de ver a morte. Ele contava tudo sorrindo, sem
nenhum sinal de sentimento, de remorso", conta o delegado Carlos Brandão.
Questionado se o suspeito é um
psicopata, o delegado afirmou que não pode confirmar a informação, mas que isso
será apurado. "Não sou um perito, mas isso pode ser analisado por um
psiquiatra", pontuou. "O que posso dizer é que ele é muito
perigoso".
As investigações ficarão sob
responsabilidade da delegada Renata Costa, adjunta da 2ª Delegacia de Polícia
de Parnamirim.
G1RN
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