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segunda-feira, 24 de junho de 2019

JORNAL ‘LE MONDE’ Denuncia Moro em manifesto internacional


Depois de fazer ampla explanação do que aconteceu até agora, o jornal pede a justa apuração dos fatos. Acompanhe trecho final, abaixo.
... Apesar de todos esses estratagemas, Sergio Moro teve que se contentar em condenar Lula por "fatos indeterminados", dada a inexistência material de provas que o envolvessem diretamente em casos de corrupção. Ao fazê-lo, Lula tornou-se prisioneiro político - o que deve ser considerado, em vista dessas revelações recentes, como uma conspiração política.

O STF agora tem o dever de considerar todas as consequências das graves irregularidades que levaram a uma condenação injusta e ilegal e, por isso, colocar Lula em liberdade e anular sua condenação. As autoridades brasileiras devem tomar todas as medidas necessárias para identificar os responsáveis por esse gravíssimo abuso de autoridade.

A luta contra a corrupção é hoje uma questão essencial para todos os cidadãos do mundo, para a Democracia e para o Estado de Direito. Mas, no que diz respeito a Lula, essa luta tem sido usada para alimentar estratégias com o propósito de eliminar o ex-presidente do jogo político e permitir a Bolsonaro tomar o poder, "recompensando", em seguida, Sergio Moro, nomeando-o Ministro da Justiça.

Os signatários deste manifesto lembram que os beneficiários dessa conspiração mostram apenas desprezo pelo interesse geral dos brasileiros, pelas liberdades públicas, pelos direitos das populações indígenas e, além disso, pela Democracia.
Bruce Ackerman, professor de direito e ciências políticas - Universidade de Yale
John Ackerman, professor de direito e ciências políticas - Universidade Nacional Autônoma do México
William Bourdon, advogado
Mirelle Demas-Marty, jurista, professora honorária do Colégio da França 
Juan Garcés, advogado - Madri
Baltasar Garzon, advogado - Madri
Louis Joine, advogado honorário da Corte de Cassação (tribunal superior da França), ex-presidente do grupo de trabalho sobre detenção arbitrária e da Comissão de Direitos Humanos da ONU
Henri Leclerc, advogado, decano da corte de Paris
Wolfgang Kaleck, advogado (Berlim)
Jean-Pierre Mignard, advogado
Christophe Marchand, advogado (Bruxelas)
Philippe Texier, conselheiro honorário da Corte de Cassação, ex-presidente do Comitê de Direitos Econômicos, Sociais e Culturais da ONU


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