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segunda-feira, 29 de julho de 2019

Mais de 50 mulheres já foram mortas neste ano no Rio Grande do Norte


A violência letal contra a mulher no Rio Grande do Norte continua fazendo novas vítimas. Somente nestes sete meses incompletos de 2019, mais de 50 mulheres já foram assassinadas em todo o estado. O número assustador revela um cenário cada vez mais preocupante.

O quadro apontado pelo Observatório da Violência (OBVIO) mostra que pelo menos 53 mulheres já foram mortas no território potiguar apenas entre o início deste ano e o começo da manhã da última sexta-feira (26). Desse total de femicídios, 17 foram caracterizados como feminicídios, que é o crime motivado por violência doméstica ou de gênero.

O levantamento aponta que, apesar de a situação atual ser considerada preocupante, a quantidade de casos de assassinato de mulheres em geral ainda é menor do que no mesmo período dos últimos quatro anos. Segundo o Obvio, entre 1° de janeiro e 26 de julho de 2018, foram 61 femicídios no estado.

Ainda de acordo com a entidade, no mesmo período de 2017, esse número registrou um crescimento considerável, passando para 77 crimes. Já no ano anterior, o levantamento dá conta de uma notável redução. Foram 55 mulheres assassinadas entre 1° de janeiro e 26 de julho de 2016. E no mesmo período de 2015, foram notificados 60 casos.

Totalizando os crimes contra as mulheres ocorridos entre os dias 1° de janeiro e 26 de julho dos últimos cinco anos, foram 306 femicídios no estado, segundo o Obvio.

RETRANCA 1

RN registra 83 feminicídios entre janeiro e julho dos últimos cinco anos

Em meio aos 306 femicídios (assassinato de mulheres em geral) registrados no Rio Grande do Norte entre os dias 1° de janeiro e 26 de julho dos últimos cinco anos, o estado registrou mais de 80 feminicídios.

Os assassinatos motivados por violência doméstica e/ou de gênero fizeram 83 vítimas no território potiguar neste período, ainda conforme estatísticas do Observatório da Violência (OBVIO). O levantamento detalha que em sete meses incompletos deste ano, já foram 17 crimes desse tipo.

No mesmo período do ano passado, o número de casos foi menor: 13. Já em 2017, a quantidade de ocorrências aumentou consideravelmente. Foram 23 notificações. E em 2016, o Obvio registrou 16 ocorrências, contra 14 em 2015.

Jornada Lei Maria da Penha ocorre na segunda semana de agosto

“A Aplicação do Questionário de Avaliação e Gestão de Risco na Violência Doméstica contra a Mulher”. Este será o tema central da 13ª edição da Jornada Lei Maria da Penha. O encontro, promovido anualmente pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ocorrerá em Brasília, no Superior Tribunal de Justiça (STJ), nos dias 8 e 9 de agosto.

O evento foi divulgado recentemente pelo CNJ, que informou que a inscrição pode ser feita até o dia 2 de agosto. A jornada reúne magistrados, delegados, policiais civis e militares, advogados, promotores, defensores públicos, profissionais da área da saúde e da assistência social e demais convidados dos órgãos formadores do Sistema de Justiça para debater os desafios no efetivo cumprimento da lei Maria da Penha (lei 11.340/2006) no país.

Para a tarde do dia 8, às 17h, está agendada a apresentação dos resultados da pesquisa desenvolvida pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA): “O Poder Judiciário no enfrentamento à violência doméstica e familiar contra as mulheres”.

Entre os convidados para essa edição estão a psicóloga Marcela Novais Medeiros, do Núcleo de Prevenção e Assistência a Situações de Violência (NUPAV) da Secretaria de Saúde do Governo do Distrito Federal, que abordará o impacto da violência conjugal na saúde mental de mulheres, filhas e filhos jovens e adultos, e o professor José Raimundo Carvalho, da Universidade Federal do Ceará (UFC) e do Programa de Pós-Graduação em Economia (CAEN/UFC), que falará sobre o impacto da violência doméstica no mercado de trabalho e na produtividade das mulheres. Ao fim do evento, uma carta de intenções será elaborada, ratificando as discussões e decisões aprovadas no encontro.

HISTÓRICO

Uma vez ao ano, desde 2007, o CNJ realiza a jornada de trabalhos sobre a lei Maria da Penha. As jornadas contribuíram na implantação das varas especializadas nos Estados, incentivaram a troca de experiências exitosas entre Tribunais (boas práticas como Botão do Pânico, Ronda Maria da Penha, dispositivo em celular, entre outros), além de uniformizar procedimentos das varas especializadas em violência doméstica e familiar contra a mulher.

DeFato

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