A votação em plenário do
segundo turno da reforma da Previdência na Câmara dos Deputados ficará para 6
de agosto, confirmou há pouco o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo
Maia (DEM-RJ). Em entrevista após a conclusão das votações, ele explicou que a
decisão foi tomada por preocupações de que o quórum baixo comprometa o texto
aprovado hoje (12) em primeiro turno.
“Não era real acabar amanhã
(13) pelo quórum com que acabou a sessão de hoje”, disse. “Essa é uma
construção multipartidária e foi isso que se construiu”, acrescentou.
O secretário especial de
Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, Rogério Marinho, disse
acreditar que a reforma seja aprovada pelo Senado em setembro. Se os senadores
reincluírem os estados e municípios à reforma, Marinho defendeu que o tema
tramite numa proposta de emenda à Constituição em separado para não impactar os
prazos.
O adiamento do segundo turno
para o início de agosto foi informado diversas vezes ao longo da tarde, mas só
foi oficializado por Maia depois da conclusão das votações em primeiro turno. O
deputado Alexandre Frota (PSL-SP) e o líder do Democratas na Câmara, Elmar
Nascimento (BA) haviam informado que havia acordo para que o Plenário só volte
a se reunir em agosto.
No fim da tarde, o presidente
da comissão especial da reforma da Previdência na Câmara, deputado Marcelo
Ramos (PL-AM), também confirmou a conclusão do segundo turno no plenário da
Casa somente em agosto. No momento, a comissão especial está reunida para votar
a redação final da reforma da Previdência, com a oposição obstruindo os
trabalhos.
Diferentemente do primeiro
turno, a votação em segundo turno só permite a aprovação de emendas
supressivas, que retiram pontos do texto aprovado.
Agência Brasil
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