Números divulgados na última
sexta-feira, 2, pela Secretaria Estadual de Segurança Pública e Defesa Social
(Sesed) apontam que o início do segundo semestre deste ano registrou diminuição
nas estatísticas de homicídios, quando comparadas aos mesmos dados do ano
passado.
Os números, divulgados pela
Coordenadoria de Informações Estatísticas e Análise Criminal (Coine), apontaram
uma redução de 383 casos nas estatísticas até o mês de julho.
Entre os indicadores, a
Secretaria destacou a redução em ocorrências diretas contra a juventude. De
janeiro a julho de 2019, em comparação ao mesmo período do ano anterior, houve
uma diminuição total de 34,1%. O período etário que apresentou a maior
subtração foi entre 16 e 17 anos, quando o estado saiu de 89 casos em 2018,
para 49 registros em 2019 (44,9% de redução).
Outro importante quesito de
redução ocorreu em municípios considerados polos no Rio Grande do Norte, são
eles Natal, Mossoró e Parnamirim. Na capital potiguar houve a maior diminuição
desde 2015, com índice 45,7% casos a menos. Em 2018, foram 322 ocorrências, 147
a mais do que em 2019, quando foram registradas 175. De acordo com a Coine,
Natal ficou, ainda, oito dias sem nenhuma ocorrência de CVLI durante o mês de
julho. Além de Natal, Mossoró reduziu em
26,2% as suas ocorrências na comparação entre 2018 e 2019, dado semelhante ao
registrado em Parnamirim, com uma redução de 27,9%.
De acordo com o secretário da
Sesed, coronel Francisco Araújo, as significativas reduções em 2019 têm relação
com alguns fatores, que foram explanados por ele.
“Melhor planejamento e
integração das forças policiais, tanto as estaduais, municipais, quanto
federais que atuam no RN (PF, PRF e ABIN), guardas municipais, além das Forças
Armadas, maior apoio do Poder Judiciário e Ministério Público Estadual”, disse
o secretário, completando:
“Também o compromisso e a abnegação dos policiais no cumprimento das
missões. Maior controle do sistema prisional e o apoio inconteste do Governo do
Estado a todas as ações dos órgãos do sistema de segurança pública”, concluiu
Araújo.
Agora RN
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