O ministro da Previdência,
Garibaldi Filho, disse que nunca recusou uma convocação do PMDB, mas que,
para as eleições de 2014, esqueçam o nome dele. “Eu nunca deixei de recusar uma
convocação do PMDB. Mas eu pediria uma coisa a vocês. Não estou numa arena
romana, mas pediria uma coisa a vocês: dessa vez, esqueçam do meu nome (com voz
embargada e visivelmente emocionado)”, disse o ministro, após ouvir vários
pronunciamentos de correligionários solicitando que ele seja o candidato do
PMDB a governador em 2014.
Garibaldi disse que não é hora
de o PMDB sair para as ruas com um nome empunhando uma bandeira com vistas ao
governo em 2014. Segundo ele, o partido deve apresentar candidato próprio, mas
não deve prescindir dos demais partidos da oposição.
“Nós temos que refletir e ver
que o PMDB pode, como deve, como está sendo pedido, ter um candidato próprio ao
governo do RN. Mas esse candidato terá que ter o apoio de outros partidos.
Outros partidos que têm outros nomes, e nós temos que respeitar a decisão dos
outros. Nós temos que ir ao encontro deles, temos que vestir as sandálias da
humildade, porque, sozinhos, não ganharemos a eleição”, disse o ministro.
O ministro disse que se coloca
à disposição para dialogar com os partidos de oposição. “Eu sou o primeiro que
me ofereço para ir ao encontro dos outros partidos, sem levar em meu alforge
nenhum ressentimento, nenhuma mágoa. Eu não falo em nome do ressentimento, nem
do ódio, porque isso já passou pela política do RN”, disse o ministro.
Segundo o ministro, a eleição
que virá será apertada. “Se a oposição se mantiver unida, será uma eleição para
valer, com larga maioria de votos. Portanto, estou para somar”, declarou.
Garibaldi disse que o PMDB se dividiu, mas isso não acontecerá mais. “Agora,
com PMDB unido e a página virada, há de se pensar no futuro. O passado ficou
para trás. Nós precisamos pensar no futuro, não no do PMDB, nós precisamos
pensar no futuro do RN”, disse o ministro
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