Por Agência Brasil

Segundo a pasta, estudos recentes mostram que a resposta de anticorpos
com duas doses não é inferior à aplicação de três. Já as mulheres entre 9 e 26
anos que têm HIV devem continuar recebendo o esquema de três doses da vacina
contra o HPV.
Para os bebês, a principal diferença será a redução de uma dose na
vacina pneumocócica 10 valente para pneumonia, que a partir de agora será
aplicada em duas doses, aos 2 e 4 meses, seguida de reforço preferencialmente
aos 12 meses, mas que poderá ser tomado até os 4 anos.
Já a vacina contra a poliomielite, aplicada aos seis meses, deixa de ser
oral e passa a ser injetável. A partir de agora, a criança recebe as três
primeiras doses do esquema – aos dois, quatro e seis meses de vida – com a
vacina inativada poliomielite (VIP), de forma injetável. Já a vacina oral
poliomielite (VOP) continua sendo administrada como reforço aos 15 meses,
quatro anos e anualmente durante a campanha nacional, para crianças de um a
quatro anos.
Também houve mudança na vacina meningocócica C, que protege as crianças
contra meningite C. O reforço, que anteriormente era aplicado aos 15 meses,
passa a ser aplicado preferencialmente aos 12 meses, mas pode ser feito até os
4 anos. As primeiras doses da meningocócica continuam sendo feitas aos 3 e 5
meses.
Atualmente, o Programa Nacional de Imunizações distribui cerca de 300
milhões de imunobiológicos anualmente, dentre vacinas e soros, além de oferecer
à população todas as vacinas recomendadas pela Organização Mundial da Saúde
(OMS) no Calendário Nacional de Vacinação.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Reflita, analise e comente