Uma colaboração entre duas sondas
espacias orbitando Marte possibilitou a descoberta de um novo tipo
misterioso de aurora no planeta, conforme relatado em um artigo publicado
esta semana no Geophysical research letters.
A espaçonave MAVEN (sigla em
inglês para Atmosfera e Evolução Volátil de Marte), da NASA, e a sonda
Hope, dos Emirados Árabes Unidos, trabalharam juntas para analisar as auroras
de prótons ultravioletas que se formam no alto da atmosfera marciana.
Segundo os resultados da nova
pesquisa, esses eventos diurnos nem sempre são difusos e distribuídos
uniformemente, mas também podem ser altamente dinâmicos e variáveis, contendo
estruturas em escala fina. “As observações da EMM (Emirates Mars Mission)
sugeriram que a aurora era tão difundida e desorganizada que o ambiente de
plasma ao redor de Marte deve ter sido realmente perturbado, a ponto de o vento
solar estar afetando diretamente a atmosfera superior onde quer que se
observasse a emissão auroral”, diz o cientista planetário Mike Chaffin, da
Universidade de Colorado Boulder, nos EUA.
“Combinando observações da EMM
com medições MAVEN do ambiente de plasma auroral, podemos confirmar essa
hipótese e determinar que o que estávamos vendo era essencialmente um mapa de
onde o vento solar estava agindo sobre o planeta”, explicou.
As auroras de prótons – Elas se formam de maneira bastante semelhante à qual as auroras na Terra são produzidas. No entanto, tendo em vista que Marte não tem uma magnetosfera internamente impulsionada como a da Terra, o resultado é sem igual.
Fonte: Olhar digital
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