Os casos confirmados de chikungunya no Rio Grande do
Norte aumentaram em 121% quando comparados ao mesmo período de 2018. É o que
apresenta o último Boletim Epidemiológico divulgado pela Secretaria de Estado
da Saúde Pública (Sesap), com dados coletados até o dia 22 de junho, o que
corresponde à semana epidemiológica 25.
A Sesap destaca que o aumento dos casos já era esperado
para o ano de 2019 devido ao comportamento natural e sazonal do mosquito Aedes
Aegypti combinado as chuvas que vêm ocorrendo e o descarte inadequado de lixo.
Já o número de notificações e confirmações de Dengue e
Zika até a semana epidemiológica 25 diminuíram. Enquanto em 2018 foram
notificados 18.649 e confirmados 8.459 casos de Dengue, este ano foram 17.850
notificações e 3.132 confirmações, o que representa uma redução de 63%. Para a
Zika, se no mesmo período do ano passado ocorreram 313 casos prováveis, até o
dia 22 de junho deste ano foram 150.
Ao longo do ano, a cada novo dado, a secretaria vem
intensificando seu papel de orientar e coordenar as ações que devem ser
executadas pelas prefeituras e secretarias municipais de saúde. Mas é
importante ressaltar que o vetor não deve ser combatido sozinho. “Precisamos da
participação dos municípios e da população e essa luta deve ser diária”,
ressaltou a subcoordenadora de Vigilância Epidemiológica da pasta, Alessandra
Lucchesi.
Ela ainda destacou a importância das notificações
realizadas pelos municípios para a confirmação dos dados e planejamento das
ações e medidas que estão sendo tomadas para conter o avanço do mosquito aedes
aegypti. “O aumento das notificações nos mostra que os serviços estão mais
sensíveis às pessoas que apresentam as sintomatologias para Dengue, Zika e
Chikungunya”, disse Lucchesi reforçando ainda que é a partir da qualidade da
informação que políticas públicas são construídas. “Isso nos possibilita
construir planejamento”, complementou.
Para conferir o boletim completo, basta acessar o link:
http://bit.ly/2NCaR5h
Faça parte dessa luta
Tampe os tonéis e caixas d’água;
Mantenha as calhas sempre limpas;
Deixe garrafas sempre viradas com a boca para baixo;
Mantenha lixeiras bem tampadas;
Deixe ralos limpos e com aplicação de tela;
Limpe semanalmente ou preencha pratos de vasos de plantas
com areia;
Limpe com escova ou bucha os potes de água para animais;
Denuncie focos do Aedes aegypt
Quando o foco do mosquito é detectado e não pode ser
eliminado pelos moradores, como em terrenos baldios ou lixo acumulado na rua,
acione a Secretaria Municipal de Saúde de sua cidade para remover os possíveis
criadouros.
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