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terça-feira, 3 de maio de 2011

IPANGUAÇU: 128 FAMÍLIAS DESABRIGADAS ATÉ AGORA


128 famílias de Ipanguaçu estão vivendo em abrigos, esperando a água baixar para voltar para suas casas. De acordo com o coordenador da Defesa Civil de Ipanguaçu, Luiz Alberto da Silva, todas as famílias que estavam em locais de risco foram levadas para abrigos e o órgão permanece de plantão para auxiliar novas vítimas, caso o nível da água do rio continue a subir.

Segundo Leonardo, em 2009 os prefeitos do Vale do Açu se reuniram e criaram o Consórcio Intergestores do Vale Unido (G12), representado pelos prefeitos de Assu, Ipanguaçu, Itajá, Alto do Rodrigues, Afonso Bezerra, Pendências, Macau, Guamaré, Serra do Mel, São Rafael, Carnaubais, e Porto do Mague, para tentar viabilizar as obras de macro drenagem do rio Pataxó e do rio Piranhas/Assu junto ao Governo Estadual e Federal. "A ajuda do estado só vem depois do estrago consumado, com o objetivo de reparar os prejuízos. Nós queremos garantir a segurança da população, e para isso é preciso que seja realizado o desassoreamento do rio. Isso tem que ser prioridade, porque qualquer outra medida será paliativa e emergencial", disse o prefeito.

CRIANÇAS SEM ESCOLA
As crianças de Ipanguaçu estão sem aulas desde o início das inundações porque a única escola municipal localizada na área urbana da cidade serve de abrigo para as famílias e os alunos das nove escolas da zona rural não têm como chegar aos colégios. A assessoria de imprensa do município informou que a secretaria municipal de educação está viabilizando palestras e atividades culturais nas escolas que servem de abrigo e que as aulas só serão retomadas quando as famílias retornarem para suas casas e as dependências dos colégios forem desocupadas.


Ipanguaçu debaixo d'água

Nas comunidades Pau de Jucá, Lagoa de Pedra, Itu, Picada, Porto, Cuó, Luzeiro, São Miguel, Barra, Salinas, Deus Nos Guie, Santa Quitéria e Passagem, todas localizadas na zona rural de Ipanguaçu, só é possível chegar com o auxílio de canoas e cerca de 650 famílias estão ilhadas. De acordo com a assessoria de imprensa do município, 60% da população do município está na zona rural. As famílias que tiveram as casas atingidas pelas águas foram alojadas em abrigos públicos instalados em escolas municipais e estaduais, ou para casas de parentes e amigos. Na cidade, os bairros mais atingidos foram Maria Romana, Ubarana, Manoel Bonifácio e Pinheirão.

Moradores da comunidade rural Luzeiro, o agricultor Valdemiro Alves Martins, 40, e a dona de casa Maria do Socorro da Rocha, 38, enfrentaram a água no joelho para chegar à secretaria municipal de Assistência Social para pedir ajuda. "A comunidade está isolada, é água por todos os lados. Nossa casa só foi atingida pela água no domingo, mas nós montamos uma barraca de lona em uma parte mais alta do sítio e estamos dormindo lá. Nós não podemos sair de lá porque temos galinhas, pato, até uma vaca, e se sairmos o povo pode roubar. Estamos aqui para pedir ao menos uma cesta básica pra gente", disse o agricultor.


MÊS DE MAIO TAMBÉM SERÁ DE CHUVAS, ALERTA EMPARN

O alerta foi dado há exatos dois meses pelo meteorologista da Emparn, Gilmar Bristot. Com a previsão de chuvas acima da média e a falta de obras que pudessem amenizar os efeitos das enchentes, o mesmo cenário de devastação de plantações e famílias desabrigadas em 2008 e 2009, poderia se repetir este ano. E já aconteceu, em menores, proporções, em Ipanguaçu. Até o momento, 100 famílias estão desabrigadas ou desalojadas. De  acordo com o meteorologista da Emparn, Wellington Pinheiro, há possibilidade de chuvas intensas ocorrerem ainda este mês.

 “Maio é considerado, normalmente, o último mês chuvoso na região do semi-árido, onde estão localizados o Vale do Açu e Ipanguaçu. Apesar disso, a possibilidade de chuvas intensas não está descartada”, afirmou Wellington. No domingo passado, a governadora Rosalba Ciarlini vistou o município de Ipanguaçu acompanhada de uma comitiva. Diante da situação crítica, o Estado prometeu ajudar os desabrigados com alimentos, insumos de uso diário e na intermediação com o Governo Federal para a liberação de verbas para reconstrução das áreas destruídas.


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