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PAULO DE TARSO: GREVE MÚLTIPLA É INÚTIL
O secretário-chefe do Gabinete Civil do Governo do Estado, Paulo de Tarso Fernandes, classificou como "inútil" e "inócua" a greve deflagrada por vários segmentos do funcionalismo público do Rio Grande do Norte.
A declaração foi dada em entrevista, nesta terça-feira, a uma emissora local de televisão. "Greve não fabrica dinheiro", disparou o secretário.
Paulo de Tarso reiterou que o governo não tem como conceder aumentos neste momento, porque, se o fizesse, entraria em choque com a Lei de Responsabilidade Fiscal.
"O governo não vai ser irresponsável, como foram aqueles que prometeram, mas não disseram como iriam fazer para pagar os aumentos prometidos", afirmou, referindo-se à ex-governadora Wilma de Faria (PSB) e ao ex-governador Iberê Ferreira de Sousa (PSB), a quem responsabilizou pela aprovação do Plano de Cargos, Carreiras e Salários de 14 categorias de servidores públicos.
A lista de categorias em greve inclui professores, policiais civis, técnicos da Tributação e servidores do Detran e da Emater. Além deles, servidores da Jucern (Junta Comercial do RN), Idema e Centrais do Cidadão e os professores da UERN estão prestes a cruzar os braços.
Em reunião com o secretariado, ontem à noite, a governadora Rosalba Ciarlini (DEM) deu a ordem para seus auxiliares reduzirem os gastos e responsabilizou as gestões anteriores pela suposta crise financeira em que o estado se encontra.
IBERÊ REAGE A ACUSAÇÕES
Após ser responsabilizado pelas greves que estão ocorrendo no estado por interlocutores do governo Rosalba Ciarlini (DEM), o ex-governador Iberê Ferreira de Souza (PSB) rebateu as acusações. Por meio do Twitter, o pessebista criticou a "falta de compromisso da gestão democrata com os servidores públicos". Para ele, o plano de cargos e salários não foi um erro, mas uma conquista do governo anterior.
"O que esperar de um governo que culpa um ex-governante por conceder planos de cargos e salários ao funcionalismo público?", questionou. Iberê Ferreira apontou que o atual governo está no caminho errado. Ele lamentou que a gestão de Rosalba esteja agindo dessa forma.
"Um governo que não valoriza o funcionário público, não vai a lugar nenhum. É lamentável ver o atual governo nesse caminho", criticou. Enquanto os governos atual e anterior discutem quem é o responsável pelas greves, os médicos, policiais civis, professores, funcionários do Detran e da Emater continuam parados. A greve simultânea ganhou espaço na mídia nacional.
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