A briga para tentar tomar a presidência da Câmara de Fernando Pedroza chega a níveis inacreditáveis. Nesta segunda, 10, tivermos mais um capítulo desse imbróglio, onde o atual presidente foi surpreendido por nova manobra de parte da Mesa Diretora.
Dois dos vereadores que compõe a Mesa
realizaram uma nova tentativa de afastar o presidente do legislativo, Marcelo Batista.
E novamente sem sucesso, pois segundo advogados consultados pelo blog, a coisa
toda é ilegal e não se sustenta juridicamente.
Por sua vez, o presidente se disse surpreso. “a decisão dessa tentativa de cassação é ilegal e não será cumprida” - afirmou Marcelo Batista
Segundo ele, o Poder Legislativo
de Fernando Pedroza foi surpreendido com a notificação da cassação do
presidente Marcelo Batista pelo principal interessado em sentar em sua cadeira,
o vice-presidente Mateus Miranda, filho do ex-vereador Mário Miranda e aliado
da prefeita Sandra Jaqueline.
Marcelo defende que a decisão de cassação é ilegal porque desrespeita duas decisões do Plenário da Câmara. Na primeira decisão, a maioria dos vereadores decidiram que a Mesa Diretora somente poderia julgar o pedido de cassação após o Plenário decidir se Mateus seria suspeito ou não para participar do julgamento. Na segunda decisão, por uma questão de ordem, foi aprovado pelo Plenário que o processo deveria ser levado à CCJ da Câmara antes de ser decidida pela Mesa Diretora.
“No afã de sentar-se na cadeira
do Presidente, o vereador Mateus infringe a Lei e passa por cima das decisões
tomadas pela maioria dos vereadores, disse Marcelo.
Segundo o jurídico consultado por
esse blog, para se ter ideia da ilegalidade da decisão, o vereador Magnos
Paulo, que faz parte da Mesa, se recusou a participar do ato. Mesmo assim, se
insistiu e após a recusa do Vereador Magnos de assinar a cassação, o vereador Mateus
convocou o vereador Vavá para substituí-lo, sem qualquer respaldo no regimento.
Só quem aprova membros da Mesa Diretora é o plenário, pois os membros são votados
pelo colegiado, isso é, pelos 09 vereadores.
Pelo visto, esse é mais um capítulo
dessa novela enfadonha, onde se tenta, no tapetão, derrubar o voto legitimo que
elegeu o presidente Marcelo Batista para presidir por dois anos, a Câmara de Vereadores.
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