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quinta-feira, 22 de agosto de 2024

População do Rio Grande do Norte começará a encolher em 2039, aponta IBGE

A população do Rio Grande do Norte vai começar a encolher em 2039, segundo estimativa divulgada nesta quinta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

  

Em 15 anos, a população potiguar deverá atingir o ponto de inflexão, em que deixa de crescer e passa a cair, antes mesmo do país como um todo. O Brasil deve começar esse processo em 2042.

Segundo a previsão do IBGE, o Rio Grande do Norte cairá de uma população de cerca de 3,5 milhões de habitantes em 2039 para cerca de 3,07 milhões em 2070.

 

Um dos principais fatores é a redução dos nascimentos. O levantamento aponta que o estado saiu de uma taxa de fecundidade de 2,48 em 2000 para 1,48 em 2023 - uma das mais baixas do país.

 

Isso significa que, em média, as mulheres potiguares têm menos de dois filhos ao longo da vida.



Por outro lado, a população deve ficar cada vez mais velha. Além da redução dos nascimentos, a expectativa de vida dos brasileiros vai passar dos 81 anos até 2070.

 

A idade média da população potiguar que era de 34,5 anos em 2023 saltará para 52,6 anos em 2070.

 

Segundo o professor Ricardo Ojima, do Departamento de Demografia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte(UFRN), as projeções confirmam uma tendência que já era imaginada por pesquisadores da área.

 

"A gente considera que a taxa de fecundidade para repor a população é de 2,1 filhos por mulher. Como essa taxa já está abaixo desse valor já há algum tempo, essa tendência iria se confirmar cedo ou tarde", afirmou.

 

Para o especialista, a expectativa da queda da população do prazo apontado pelo IBGE é "muito provável" e "eventualmente pode até ser que aconteça antes". Ele explicou que movimentos migratórios e uma aceleração da queda da fecundidade poderiam antecipar o ponto de inflexão.

 

"Quase sempre a gente tem encontrado que as projeções constroem cenários de redução da fecundidade muito mais conservadores do que aquilo que a realidade nos apresenta. Ou seja, a gente imagina que as tendências vão seguir nessa mesma linha. Mas muitas vezes a gente identificou que a quantidade caiu mais rápido do que aquilo que a gente imaginava no momento em que fez a projeção", pontuou.

 

Ojima afirmou que, embora as taxas de fecundidade dos estados do Nordeste tenham demorado mais que o restante do país para cair, tiveram um processo de redução mais acelerada, em menor tempo. Isso explicaria o motivo pelo qual o RN deverá perceber a redução populacional antes do país.

 

"O Brasil como um todo já tem níveis bem baixos das suas taxas de fecundidade. Hoje praticamente são só os países da África que ainda têm níveis de fecundidade mais elevados e que ainda têm potencial de crescimento populacional", considerou.


G1RN

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