O Ministério da Fazenda
aumentou a projeção para o crescimento da economia para este ano e o próximo. A
estimativa para o Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços
produzidos no país, passou de 0,5% para 1,1%, neste ano, e de 2% para 3%, em
2018. O anúncio foi feito há pouco pelo ministro da Fazenda, Henrique
Meirelles.
O ministro destacou que as
empresas e as famílias reduziram o endividamento e as taxas de juros reais
(descontada a inflação) está mais baixa, o que permite maior crescimento da
economia neste ano.
Para 2018, o ministro disse
que é uma "projeção bastante conservadora, bastante sólida". Ele
acrescentou que houve melhora na confiança e expectativa de inflação controlada
o que leva a mais consumo e investimento.
Meirelles acrescentou que as
projeções são baseadas nas condições do “momento da economia”. “Não podem ser
posições conservadoras em excesso ou otimista em excesso”, disse.
A estimativa do mercado
financeiro é que o PIB cresça 0,91%, este ano. Para 2018, a estimativa do
mercado é 2,62%.
Nos nove meses de 2017, o PIB
registrou crescimento acumulado de 0,6%, em relação a igual período de 2016.
Reforma da Previdência
Meirelles voltou a afirmar que
a expectativa é que a reforma seja votada na próxima semana na Câmara dos
Deputados. “Vamos trabalhar para ser aprovada semana que vem. Se, por ventura,
não for possível, então esperamos que seja aprovada em fevereiro, março, no
máximo”, destacou.
O secretário de Política
Econômica do Ministério da Fazenda, Fabio Kanczuk, disse que se a reforma da
Previdência for aprovada, a estimativa de crescimento do PIB sobe de 3% para
3,3% em 2018, devido a mudanças nas condições no mercado financeiro. Caso a reforma
não seja aprovada, a estimativa cai 0,15 ponto percentual, para 2,85%.
“Se a previdência for
aprovada, é um choque positivo maior do que a surpresa de não ser aprovada”,
acrescentou o secretário.
Segundo Kanczuk, o mercado
financeiro considera que a probabilidade de a reforma da Previdência ser
aprovada ainda no governo Temer é de um terço ou 33%.
Agência Brasil
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