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Lojas arrombadas no comércio de Natal |
O Governo do Estado do Rio Grande do Norte decidiu judicializar a queda
de braço com as forças da segurança. Através da Procuradoria-Geral do Estado,
entrou com uma ação no Tribunal de Justiça que pede a suspensão da mobilização
dos policiais militares e civis que, em protesto ao atraso de salários,
suspenderam parte do trabalho desde terça-feira (19).
O pedido do governo será julgado pelo desembargador Dilermando Motta,
que está no plantão do TJRN.
O governo alega que a ausência de policiais nas ruas está provocando
enorme problema à população e que o movimento em protesto contra salários
atrasados perdeu sentido com anúncio do calendário de pagamento.
Na quarta-feira (20), através de comunicado oficial, o governo anunciou
que pagará o restante do mês de novembro no dia 29 de dezembro; que quitará o
décimo terceiro salário até o dia 10 de janeiro; e pagará a folha de dezembro
no dia 29 de janeiro. O governo espera a liberação de R$ 600 milhões do Governo
Federal para cumprir o calendário.
Até aqui, o governo pagou novembro aos servidores que ganham até R$ 3
mil, além dos trabalhadores em educação que recebem da verba carimbada do
Fundeb e os servidores de órgãos da administração indireta que tem arrecadação
própria.
O calendário anunciado pelo governador Robinson Faria (PSD) não
convenceu os policiais militares e civis que decidiram continuar o movimento.
Sem policiamento nas ruas de Natal, os bandidos estão agindo livremente.
Pelo menos mais três lojas foram arrombadas e saqueadas na madrugada desta
sexta-feira (22) nos bairros de Cidade Alta e Tirol, ambosa na Zona Leste da
cidade. E, mais uma vez, ninguém foi preso.
Entre os estabelecimentos saqueados, está uma loja de departamentos e
duas de vestuários. Os crimes se repetem pela segunda noite consecutiva. Na
quinta-feira (21), cinco estabelecimentos foram alvo de criminosos.
DeFato
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