O projeto itinerante “Juntos no Combate à Dengue em Natal” estreia nesta sexta-feira (26), a partir das 8h30, com o objetivo de conscientizar a comunidade sobre a importância da prevenção e combate à dengue. De acordo com a Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Urbanismo (Semurb) da capital, responsável pela ação, somente entre os meses de janeiro e fevereiro foram registrados cerca de 700 casos de arboviroses na cidade. Desse total, 90% são ocorrências de dengue.
Para iniciar as medidas de
conscientização frente a esse cenário, serão apresentadas diversas ações
educativas, incluindo a amostra do ciclo do mosquito, a confecção de armadilhas
para o combate ao Aedes aegypti, além de slides, jogos e dinâmicas relacionadas
ao tema. O espaço que escolhido para sediar a estreia da iniciativa é o CMEI
Dr. Vulpiano Cavalcanti de Araújo, em Igapó, zona Norte de Natal.
Além das atividades dinâmicas, haverá uma intensificação no monitoramento de possíveis criadouros do mosquito, visando eliminar os focos de proliferação. “Nós iniciamos o projeto com as visitas nas Escolas Municipais focando primeiramente nos bairros com maior incidência de casos registrados segundo fontes da Secretaria Municipal de Saúde (SMS)”, conta a especialista em Educação Ambiental da Semurb, Janaina Rocha.
Ela explica que em seguida é
feito o contato com a instituição de ensino para agendamento do treinamento a
formação da equipe pedagógica com com oficina para confecção de mosquitérica
(armadilha para detectar possível foco do mosquito), e por fim palestra com os
estudantes e comunidade.
Arboviroses
Entre os bairros com maior
concentração de arboviroses, segundo a Secretaria Municipal de Saúde de Natal,
estão: Pajuçara, Lagoa Azul, Redinha, Nossa Senhora da Apresentação, Igapó,
Felipe Camarão, Nazaré;
Cidade da Esperança, Rocas, Tirol e Planalto.
A dengue representa um sério
problema em Natal, com surtos recorrentes e impactos significativos na
qualidade de vida da população. “Nos últimos anos, o aumento no número de casos
tem sido preocupante, colocando em risco a segurança e o bem-estar dos cidadãos.
Nesse contexto, o projeto se torna uma iniciativa urgente e necessária,
exigindo a participação ativa de todos os setores da sociedade para o sucesso
do projeto. É importante que todos se envolvam, disseminando informações e
ficando atentos aos focos do mosquito em suas próprias residências”, finaliza
Janaina.
Tribuna do Norte
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